segunda-feira, 15 de maio de 2017


 “Tomai também [...] a espada do Espírito, que é a palavra de Deus” Efésios 6:17.A espada do Espírito é uma das armas espirituais citadas por Paulo em Efésios 6. É a única arma de ataque, mas também serve para defesa. Como nos outros estudos da armadura, veremos alguns pontos antes de entrar na prática dessa arma. Hoje veremos sobre a Palavra de Deus.A palavra de Deus Quando lemos em Efésios sobre a espada do Espírito, também lemos que ela é a palavra de Deus. A palavra de Deus é uma arma de vital importância nessa armadura. Sem ela estaríamos alheios aos ataques do diabo sem possibilidade de nos defender propriamente e muito menos de contra-atacar.Quando falamos sobre a palavra o que devemos compreender, em um primeiro momento, é que ela precisa habitar a nossa vida profundamente. Nós devemos conhecê-la profunda e amplamente. Paulo, ao escrever aos Colossenses diz: “Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo” (Colossenses 3:16a). A palavra precisa habitar em nós ricamente. O cristão que não é conhecedor da palavra certamente sofrerá derrota do diabo. Mas não adianta conhecer a palavra apenas, devemos conhecê-la profundamente.Existem algumas características da palavra que eu gostaria de citar neste estudo. O primeiro ponto que devemos entender sobre a palavra é que ela é divinamente inspirada. Todos os homens que escreveram a palavra de Deus foram inspirados por Deus para tal (2 Pedro 1:20-21). A palavra de Deus também é perfeita (Salmos 19:7). Ela é perfeita de tal modo que restaura a nossa alma e nos dá sabedoria, conforme o texto do salmo 19. A palavra também é pura (Provérbios 30:5-6). Isso significa que ela não se macula com coisa alguma humana, nem pelo pecado, nem pelo homem. Ela é totalmente gerada por Deus e tem a sua natureza, que é pura.A palavra de Deus é completa e não necessita de mais nenhuma adição ou subtração (Apocalipse 22:18-19). Aqueles que assim o fizerem padecerão de flagelos e perseguições. A palavra é poderosa por si mesma. Ela não necessita da adição humana. Devemos cuidar para não tiramos nem colocar coisa alguma dela. A palavra de Deus é a autoridade do Senhor na terra (Isaías 1:2a). O Senhor no passado falou por meio de muitos profetas e, mais tarde, através do apóstolos do Senhor. Essa é a verdadeira voz do Senhor ecoando por sobre a terra. Aqueles que a ouvirem que a tratem como tal. Porque a palavra de Deus é eficaz em todos os seus propósitos e não volta vazia, mas cumpre os desígnios do Senhor (Is 55:10-11). A palavra de Deus também é a Verdade que todos os homens procuram (João 17:17). E nos dá sabedoria para andarmos em nosso caminho, como uma lâmpada alumiando o caminho de trevas (Salmos 119:105). Por fim a palavra nos conduz para a salvação em Cristo Jesus, nosso Senhor (2 Timóteo 3:15-17).A espada do Espírito Finalmente falaremos da espada. A espada aqui é um termo muito interessante e que precisa ser compreendido. A palavra no grego para essa espada é "Makaira" que é uma palavra muito comum, mesmo no Novo Testamento. Há uma outra palavra para espada, que é "romphaia", mas que se refere a uma espada longa. A "Makaira" é a espada mais normal carregada pelos soldados. Elas eram colocadas em uma bainha na cintura e usadas em combate corpo-a-corpo.Ela também é a palavra usada para descrever as espadas em Mateus 26:47 que estavam nas mãos dos romanos quando eles vieram para prender Jesus no jardim. É a mesma palavra usada para falar da espada com que Pedro cortou a orelha do servo do sumo sacerdote. É também a mesma palavra usada em Atos para matar Tiago, irmão de João. Ela também é a espada usada contra os heróis da fé em Hebreus 11.É muito significativo o uso dessa espada curta por Paulo. Na prática significa que essa espada precisa ser usada muito perto do inimigo. Por ser uma espada curta e não ter longo alcance. Outro fato interessante é que para usá-la, ao contrário da espada longa, é necessário ter muita habilidade e precisão para acertar os golpes corretamente.Mas o que tudo isso tem a ver com o principio espiritual? Tudo! O texto de Efésios nos diz que esta espada é a espada do Espírito. E aqui nós devemos ter uma compreensão espiritual da vida com Deus. É muito interessante como Paulo mistura os conceitos de espiritual e da palavra de Deus, pois muita gente separa o espiritual da palavra. Entretanto tanto a palavra quanto o Espírito de Deus testemunham de Cristo. O testemunho de ambos é idêntico porque Deus não mente e não pode mentir. Deus nem mesmo é impreciso ou indeciso, mas exato e perfeito. Entretanto, vemos que a espada é a espada do Espírito. Isso significa que devemos aprender a manejar bem o Espírito de Deus como uma espada, baseados sempre no principio da palavra de Deus. Para tanto é necessário, além de conhecer bem a palavra, gastar muito tempo em oração, jejuns e consagração. Sem oração e comunhão com Deus não seremos aptos a usar esta espada.Por não é só orar para começar a usar essa arma. A palavra de Deus, no grego, possui duas palavras: logos e rhema. A palavra logos é a palavra escrita nos livros, aquela que é estática. Por outro lado a palavra rhema é a palavra que se move, a palavra viva de Deus agindo em nosso interior. O Espírito é o vento de Deus que sopra em nossos corações e é através da palavra rhema de Deus que essa espada irá cortar e destruir todas as obras do diabo. Não adianta conhecer bem a palavra se não tivermos o direcionamento do Espírito e a revelação da vontade de Deus através dessa palavra rhema.A espada do Espírito tem sempre um objetivo especifico que visa a destruição das obras do diabo. Ela é a palavra de Deus sendo praticada e aplicada na vida pessoal, ou na comunhão da Igreja, com o fim proveitoso de destruir todas as obras malignas que se levantam contra o conhecimento de Deus e contra o crescimento qualitativo da Igreja do Senhor. Essa arma de ataque é muito mal usada hoje em dia. Motivo pelo qual as obras do diabo continuam influenciando os irmãos e os enganando, pois muitos ainda não tomam a palavra de Deus como a Verdade que é. Essa ambiguidade cristã gera abertura para o diabo atuar e enfraquecer a Igreja.Existem muitos usos para essa espada. Abaixo vou demonstrar alguns, segundo as escrituras: “Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração” (Hebreus 4:12).O primeiro ponto que gostaria de salientar é que a palavra é “apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração”. Quando a nossa espada espiritual está afiada teremos a capacidade espiritual de discernir não só pensamentos, como propósitos do coração. Isso é provado no exemplo de Pedro com Ananias e Safira (Atos 5:1-11). Pedro discerniu totalmente, através do o Espírito de Deus, a oferta de Ananias e Safira.O segundo exemplo interessante de salientar serve para se defender dos ataques do diabo. Vemos que Jesus, ao ser tentado pelo diabo no deserto (Lucas 4:1-13), respondeu ao diabo apenas com a palavra. A palavra aqui, apesar de ser usada na defensiva, também é apta para destruir todas as intensões do diabo. Veja o texto de Coríntios: “Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo, e estando prontos para punir toda desobediência, uma vez completa a vossa submissão” (2 Coríntios 10:4-6).Por fim a palavra de Deus é usada para destruição de fortalezas. Esse é um ponto de vital importância, mas que também é muito complicado de se tratar pela enganosa “liberdade” pregada no mundo e na Igreja. Aqui Paulo menciona que a palavra é poderosa para destruir três ataques do diabo: as fortalezas os sofismas e a altivez. A primeira coisa que devemos entender é que o diabo ataca a Igreja através das pessoas. Não pense que o diabo não usa as pessoas. Ele planta irmãos falsos no meio da comunhão dos irmãos, lança pensamentos e idéias nas pessoas para as desviar da Verdade do Senhor.As fortalezas mencionadas nesse texto são as fortalezas na mente das pessoas. O diabo lança mentiras de tal modo na nossa mente que a palavra fica em segundo plano, entregue aos nossos desejos carnais. Quando isso acontece o diabo atingiu seu objetivo: ele ergue uma fortaleza na nossa mente.O sofisma também é um ataque na nossa mente, mas diferente das fortalezas, pois é um ataque mais capcioso. É como o que a serpente fez com eva. Ela levantou incerteza no coração de eva ("É assim que Deus disse?"). O sofisma tenta racionalizar uma Verdade da palavra. Ah irmão! Como isso é comum! Infelizmente é aqui que o diabo tem mais êxito no seu ataque a Igreja. Racionalizar a Verdade santa do Senhor é o grande trunfo do diabo, pois assim a palavra se torna infrutífera e sem poder. O sofisma também pode criar novas doutrinas e dogmas piorando ainda mais a mentira do diabo e levando multidões ao engano.Por fim a altivez, que também é uma arma em nossa mente, é um ataque que tem intensão de colocar em cheque as autoridades instituídas por Deus em meio aos irmãos. A altivez tem muito a ver com a insubmissão.Todas essas coisas na prática parecem ser inofensivas, mas não se engane. O objetivo de cada uma delas é se levantar contra o real conhecimento de Deus e tornar sua obra infrutífera. A insubmissão é um sinal muito significativo que pode ser considerado. Normalmente irmãos insubmissos dão lugar aos sofismas, fortalezas ou altivez.Como remediar estes pontos? O remédio de tudo isso é trazer os irmãos a obediência de Cristo, ainda que seja necessário exortar (punir) o desobediente e trazer à luz alguma situação específica. Veja que aqui a nossa luta hora nenhuma é contra a carne ou sangue, mas contra os principados e potestades. E uma vez que alguém dá lugar ao diabo este se torna repreensível e precisa se submeter a vontade de Deus. Nesse sentido é interessante falar sobre a exortação. Esta é uma prática perdida hoje em dia. A ética cristã ocidental não nos permite exortar um ao outro, pois somos muito perfeitos para receber exortação. Veja que isso também é um sofisma do diabo para nos enfraquecer. Por outro lado a exortação precisa ser guiada pela espada do Espírito que é espiritual e divina. A exortação carnal não tem lugar na Igreja de Deus.Outro ponto que devemos falar é acerca dos dons espirituais. Neste sentido podemos citar a Palavra da Sabedoria (clique aqui para ler nosso estudo sobre este dom). Este dom é maravilhoso e vemos muita semelhança entre ele e a espada do Espírito. Ele é o mover prático e atuante da Espada do Espírito no meio do povo de Deus.
Estai, pois, firmes, cingindo-vos com a verdade e vestindo-vos da couraça da justiça” Efésios 6:14.O segundo item da Armadura de Deus é a couraça da justiça. A couraça é aquela grande parte de ferro que protege da cintura até o pescoço, tanto no peito quanto nas costas. Ela é usada como uma arma de defesa que protege todos os órgãos vitais como o coração, pulmões, rins, etc. Na Armadura de Deus ela continua guardando esses órgãos, mas principalmente o nosso coração.Fonte de águas vivas Provérbios 4:23 nos diz: “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida”. Não é a toa que Paulo dedica um item específico da armadura para o nosso coração. Se soubéssemos a importância de possuir um coração limpo para servir o Senhor o guardaríamos com maior zelo e exclusividade. Infelizmente o que vemos por ai, principalmente entre os jovens, é que muitos pequenos tem doado seus corações às muitas paixões. O diabo tem tido êxito em sua estratégia de despertar os jovens à imoralidade sexual desde muito novos e infelizmente a Igreja não está longe dessa realidade. A imoralidade dentro das igrejas é tal que o conceito de certo e errado, dentro da comunidade cristã, tem se degradado ao longo dos anos.Esse é um dos aspectos, mas não é o único. Na verdade quando nós dedicamos nossa vida a qualquer coisa que não é o amor incondicional ao Senhor unicamente nós erguermos um ídolo em nossa vida que faz com que nós percamos a fonte eterna e principal: o Espírito Santo. Como o nome diz o Espírito é santo e não se mistura a coisa alguma. Tiago nos adverte quanto a isso: “Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. Ou supondes que em vão afirma a Escritura: É com ciúme que por nós anseia o Espírito, que ele fez habitar em nós?” (Tiago 4:4-5). Duras palavras! Porém mais verdadeiras e cortantes do que a espada de dois gumes! Se nós, ainda que por pouco que seja, nos misturamos com o mundo e com as suas amizades, estamos fadados a perder a fonte da vida eterna. Não precisamos nos afundar em pecados e dissoluções para nos afastar de Deus. Basta que nós tenhamos amizade com o mundo.Mas isso não é novo, é um erro antigo como profetiza Jeremias: “Houve alguma nação que trocasse os seus deuses, posto que não eram deuses? Todavia, o meu povo trocou a sua Glória por aquilo que é de nenhum proveito. Espantai-vos disto, ó céus, e horrorizai-vos! Ficai estupefatos, diz o SENHOR. Porque dois males cometeu o meu povo: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas” (Jeremias 2:11-13). Ah Senhor! Dá-nos das tuas águas eternas! Irmãos, constantemente nós procuramos cisternas rotas para nos saciar. E enquanto estamos junto à fonte vem o Senhor nos oferecer a água viva (João 4)! Temos de ter cuidado para não continuar bebendo dessa água à qual nós tornaremos a ter sede, mas beber daquela que subsiste para a vida eterna. Aquela que o filho nos dá. Função da couraça e os ardis de satanás É para isso que serve a couraça hoje. Ela serve para blindar o nosso coração e impedir que a nossa mente cave para si mesma cisternas rotar que não retém água. Devemos atentar para esse perigo, pois mesmo que nós não tenhamos esse entendimento tem alguém que sabe muito bem das possibilidade e perigos que residem no descuido com o nosso coração.É exatamente o nosso coração que Satanás procura alcançar ao lançar seus dardos. Constantemente ele lança sobre a nossa mente ideias e sugestionamentos a fim de alcançar o nosso coração e contaminar toda a nossa vida. E se esses dardos conseguem penetrar o nosso coração então ele alcançou seu intento, contaminou nossa vida, bloqueou o agir de Deus em nós e através de nós.Uma das armas que Satanás frequentemente usa para disparar seus dardos é a condenação. A condenação é uma de suas piores armas, pois faz o coração e todo o nosso ser interior adoecer. É uma poderosa arma de Satanás para corromper a nossa comunhão com Deus. Se cometemos pecados ou erramos o alvo isso não pode ser motivo para nos afastarmos de Deus. Entretanto é nesse momento que satanás lança seus dardos a fim de causar confusão. Quantas vezes não pensamos que não somos merecedores do amor de Deus? Ou quantas vezes nos sentimos tão sujos que mesmo o orar se torna algo pesado e um enfado enorme? Entretanto tudo isso é engano para que nós não alcancemos de Deus a redenção.Quem é aquele que não possui pecado? Ou quem é aquele que não peca? João nos diz: “Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós” (1 João 1:8). Essa ainda é uma realidade para nós homens carnais. Mas ainda existe outra realidade: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1:9). Glória a Deus! Porque não é por obras que somos salvos, mas por fé no filho de Deus!A justiça do homem, trapos de imundícia Além de nos perdoar os pecados o Senhor deseja nos “purificar de toda injustiça”. Mas o que significa isso? Injustiça aqui é tudo aquilo que não está em conformidade com a justiça de Deus. Muitas vezes podemos caminhar em condenação tal que nos sujamos ainda mais por não acreditarmos que podemos voltar à vida e à comunhão com Deus. Mas Deus deseja e irá nos purificar de toda essa injustiça no momento em que confessarmos os nossos pecados, abrirmos o nosso coração e O buscarmos com fé e confiança.Não podemos confiar em nossos sentimentos e nem naquilo que vemos, porque a nossa justiça é carnal e naturalmente injusta e não vislumbra a obra de Deus em nossas vidas. Porque “todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia” (Isaías 64:6). A única justiça que deve governar o nosso ser é a justiça de Deus, mas como alcançar tal justiça? Paulo nos responde essa questão: “e ser achado nele, não tendo justiça própria, que procede de lei, senão a que é mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada na fé” (Filipenses 3:9). A justiça que temos contra o diabo é mediante a fé em Cristo, na obra redentora que Ele mesmo realizou por nós e não por obras que nós podemos realizar. É com essa fé que temos que basilar os pilares da nossa vida (Romanos 3:22-24; 5:1).A justificação Essa couraça tem uma característica que é a justiça. Mas essa justiça não é a nossa própria, que como vimos é falha. Mas é a justiça de Deus pela justificação. Todos sabemos que fomos justificados em Cristo, mas o que isso de fato significa e acarreta em nossas vidas?Justificação é a ação de Deus em nos imputar a sua justiça para que possamos ser agradáveis aos seus olhos e aprovados de acordo com seu padrão de justiça. Sua justiça é o padrão, não a nossa. Essa justificação se baseia no resgate de Jesus Cristo, que morreu por nós na cruz. Assim a sua justificação se baseia em um ato de justiça, que foi a morte de Jesus por nós. É baseado nessa realidade celeste que podemos nos achegar diante de Deus justificados, isto é, justos diante de Deus.Talvez você não tenha noção do tamanho dessa realidade, porque todos nós nascemos já na era da graça. Mas não foi sempre assim. No passado muitos homens não tiveram essa oportunidade, pois a lei estava enferma pela carne, como nos diz o apóstolo Paulo: “Porquanto o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne;” (Romanos 8:3). Nós devemos louvar e agradecer o Senhor pelo seu sacrifício porque nos propiciou viver uma vida plena diante do Senhor. Hoje, em Cristo, somos justos na presença do Senhor podendo ir e vir como nos convém e desfrutar de toda a plenitude de Deus através do Espírito Santo, que habita em nós. Isso não é algo pequeno. Outrora estavamos separados de Deus! Uma única pessoa, o sumo sacerdote, se colocava diante do Senhor uma vez por ano. Mas hoje temos acesso livre ao Santo dos Santos e podemos ir e vir na presença do Senhor! Aleluia! Deus seja louvado!Hoje não necessitamos mais fazer votos nem sacrificar animais ao Senhor, pois sua justificação foi completa e perfeita. Veja: “Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós” (Romanos 8:33-34). Ao crermos no Senhor com fé em sua obra redentora, estamos justificados! Aleluia! Não precisamos fazer coisa alguma! Se alguém lhe disser o contrário não acredite. A obra justificadora de Deus foi, de uma vez por todas acabada. A prática da Couraça Na vida cotidiana nós devemos ter essas realidades bem fixadas em nossa mente e sempre que pudermos nos lembrarmos delas de tal forma que criamos, de fato, uma couraça que proteja o nosso coração. Devemos entender que nós somos chamados a andar pela justiça de Deus e praticar atos justos.Precisamos pensar como verdadeiros soldados em uma guerra. O soldado a todo momento está de prontidão e atento ao que se passa ao redor. Ele permanece comprometido e focado exclusivamente na guerra e em mais nada. Ele sabe que a sua vida depende disso. E assim como esse soldado, a nossa vida também depende de permanecermos focados e atentos. Precisamos de dedicação, devoção, disposição. Na guerra existem muitas situações em que essas características vão definir o futuro da batalha, portanto precisamos desses atributos. O soldado também precisa saber qual a sua função no batalhão. Existem muitos tipos de soldados e isso também acontece na Igreja. A Igreja deve ser um exército bem ordenado e essa ordem passa pelo fato de cada um nós entender muito bem a nossa posição e função nesse exército. Também é bom entender as artimanhas do nosso inimigo para não sermos pegos de surpresa. Se caminhamos assim então será muito difícil que algum dardo inflamado atinja o nosso coração.Devemos lançar fora toda maldade, pecado, injustiça, desobediência, malícia. Tudo isso são meios e caminhos que o diabo usa para nos atingir. Se temos alguma dessas coisas em nossa vida estamos vulneráveis a ser atingidos pelos seus dardos. Mas se guardamos o nosso coração baseados na justificação de Deus em Cristo e nos focarmos na vida e na obra da Igreja, então estaremos vestidos com essa couraça de ferro impenetrável para os dardos inflamados do maligno. Que o Senhor nos ensine esse caminho para sermos vitoriosos.
 “Embraçando sempre o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno” Efésios 6:16. Todo mundo já ouviu falar do "escudo da fé". Este é um dos itens mais famosos da armadura. Ele, aliás, serve até de símbolo para algumas marcas cristãs, mas a realidade por trás destas poucas palavras é tremendamente grande. Antes de desenvolver esse assunto, vejamos alguns pontos pertinentes a ele.A Fé A primeira coisa que devemos entender é o que é, afinal, esta fé. Hoje, muita gente usa essa palavra para vários fins, mas o objetivo real dessa palavra pode ser encontrado na bíblia no livro de Hebreus, capítulo 11:1: “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem”. De acordo com esse versículo, a fé é a base firme das coisas que esperamos e das coisas que não vemos. A fé, portanto, atua em duas frentes: as coisas que esperamos e as coisas que não vemos.A guerra espiritual é um bom exemplo das coisas que não vemos. A realidade espiritual é muito viva e atuante mesmo que nós não consigamos vê-la com nossos olhos. Por outro lado, as coisas que esperamos não são necessariamente as coisas que não vemos. No nosso dia-a-dia, a fé deve ser atuante em muitas frentes, mesmo porque se nos dedicamos a viver, com integridade, a vida cristã, passaremos por maus bocados. E é aí que a fé entra para nos sanar todas as coisas. Na verdade, a fé bíblica do passado vislumbrou, em grande medida, as coisas que se esperam, como foi com Abraão. Ele creu contra sua própria sorte, pois sendo velho e estéril, não podia ter filhos, mas independente da sua realidade, ele creu nas palavras de Deus, que prometeram que ele seria pai de muitas nações. Não é a toa que ele é chamado de "Pai da fé".Isso nos mostra que, apesar da fé ser espiritual e tratar das coisas que não vemos, ela também é totalmente atuante em nossas vidas práticas, mas não para nos conceder aquilo que queremos. Pelo contrário! A fé se baseia na vontade e direção de Deus para nossa vida. Veja que foi Deus quem determinou que Abraão seria pai de muitas nações e não Abraão que, pelo muito orar, recebeu isso do Senhor.Devemos buscar entender qual seja a vontade de Deus para nossa vida.Como adquirir a Fé? Entender o conceito de fé, que não é dos mais complicados de se entender, não é o centro da questão. Na verdade, o grande desafio da fé é adquiri-la. Como podemos ter fé? Antes de mais nada, temos que entender que a fé é dom de Deus. Se não temos o Senhor Jesus, certamente não teremos nenhuma fé. Como Paulo nos mostra na carta de Romanos, no capítulo 10:17: “De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus”. Assim, entendemos que a fé é um dom gerado pelo ouvir da palavra de Deus, que opera em nosso interior poderosamente a tal ponto de gerar fé nesse processo. Não se trata de uma receita de bolo, mas de uma realidade de vida com o Senhor. Se ouvirmos Dele a Sua palavra, certamente seremos homens cheios de fé e de intrepidez.Quanto mais crermos em nosso Senhor Jesus e na palavra daquele que enche tudo em todas as coisas, mais seremos cheios de fé. João 17 nos diz que a palavra é a VERDADE. Ah! Como devemos crer na palavra de Deus como a VERDADE! Como podemos ser cheios de fé se não cremos nas escrituras? Se a palavra me diz: “E estes sinais seguirão aos que crerem” (Marcos 16:17a), e na prática não me seguirem, o que está faltando? A resposta é Fé. Se eu não creio que os sinais podem me seguir, certamente não seguirão? Porém, se eu tomo essa palavra como uma realidade, ainda que invisível em minha vida, aí sim, pelo poder do Espírito Santo, ela se tornará uma realidade prática e logo os sinais nos seguirão. Não há dúvida quanto a isso. A realidade da fé é mais real do que o ar que nós respiramos.O grande problema, nesse sentido, é que a palavra hoje em dia não é tomada dessa forma. Pelo contrário! A palavra se tornou objeto de estudo e discussão. Cada denominação possui o seu próprio dogma e crença em detrimento de outras. As palavras são analisadas e discutidas como qualquer texto. Ah, irmãos! A palavra precisa ser vivida e não discutida ou analisada. Se a palavra me diz: “Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo” (Salmo 23:4), e a minha reação é racionalizar o que está escrito, isso nada mais é do que uma religião morta em si mesma. Entretanto, se a palavra viva e eficaz gera em mim essa fé prática, então eu passarei pelo vale da sombra da morte e realmente não temerei coisa alguma! Nem mesmo a morte, caso fosse apresentada diante de mim, porque a palavra de Deus é viva, eficaz e poderosa para nos livrar, se necessário, até desse vale tenebroso. Por isso, não temerei mal algum contra mim.Essa realidade viva da palavra lança por terra muitos problemas cristãos. Se cremos, de fato, na palavra, não teremos problema com o pecado, pois foi Jesus quem morreu por nós. O Cordeiro santo de Deus que veio ao mundo e que deu a sua vida para redimir o nosso pecado de modo algum morreu em vão. Eu creio na obra de Cristo na cruz, portanto, meu pecado foi, de uma vez por todas, tratado e perdoado.Igualmente, nós devemos crer no poder e na autoridade outorgada por Deus à Igreja. O corpo santo do Senhor não sabe o poder que detém. Se soubéssemos do que a Igreja é capaz, certamente o mundo seria um lugar diferente. Voltemos à palavra em Lucas: “E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão” (Marcos 16:17-18). Essa palavra fala exatamente do que a Igreja é capaz. Uma vez que somos cheios do Espírito Santo, os sinais nos seguirão naturalmente. E nós devemos crer que a Igreja é capaz de realizar todas essas coisas e muitas mais. Irmãos, a Igreja foi colocada por Deus como Sua representação nessa Terra. Como nós estamos aquém dessa responsabilidade! Nós devemos mudar a nossa vida, crendo naquilo que Deus nos deu. Os sinais só seguirão aqueles que crerem, então creia! Não como regra, mas como realidade e vida prática. Você verá o agir de Deus em sua vida.A prática, aliás, é grande sinal da fé e ambas andam juntas. Tiago 2:17 nos diz que “a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma” (Tiago 2:17). A fé, naturalmente, resultará uma realidade em sua vida. Deus não gera fé em nossos corações por seu bel prazer ou apenas para que o homem desfrute dessa fé. Uma frase que demonstra isso pode ser encontrada em Efésios 1:19: “[...] segundo a operação da força do seu poder [...]”. Essa é uma frase dentro de um contexto específico, mas aqui eu apenas gostaria de salientar uma realidade, que é o poder excelso de um Deus operante. O poder de Deus não se esconde por trás das nuvens do céu, mas ele opera com poder através da Igreja, o corpo majestoso de Cristo. O Escudo Finalmente, chegamos à parte do escudo. O escudo que é retratado na armadura de Efésios é um escudo romano. Esse escudo, chamado 'scutum', era aquele escudo longo que cobria dos pés à cabeça. Muitas vezes, imaginamos um escudo redondo e pequeno, mas aqui, Paulo especifica esse tipo de escudo que é muito peculiar ao exército romano e muito significativo na simbologia que ele empregou para as armas espirituais.O escudo romano, assim como o escudo da fé, tinha dois objetivos principais. O objetivo primário era a proteção do exército contra as lanças, flechas e espadas inimigas. Todavia, existe um segundo aspecto não tão conhecido. O escudo era usado para possibilitar o avanço de toda uma legião. Essa tática ficou conhecida historicamente como “formação tartaruga”, pois era forte e defensivamente rígida como o casco de uma tartaruga. Por mais lentos que fossem as legiões romanas, elas eram firmes e poderosas contra os inimigos.O exemplo de Paulo nessa armadura também objetiva esses dois aspectos. Primeiramente, vemos o escudo como a principal arma de defesa. A fé, como peça fundamental contra os dardos do diabo. E, de fato, sem fé não conseguiríamos permanecer contra os intentos do inimigo. Seria impossível viver a vida de Deus sem esse escudo de defesa, mesmo porque, constantemente, somos atacados pelo inimigo e, uma vez sem esse escudo, seríamos alvos fáceis.O segundo aspecto tem a função de mobilidade. A força defensiva do escudo permite à Igreja contra-atacar o inimigo. A palavra nos diz que as portas do inferno não prevaleceriam contra a Igreja de Jesus (Mateus 16:18). Aqui, Jesus está claramente demonstrando um aspecto ofensivo da Igreja, e assim podemos dizer que pela fé poderemos avançar contra as portas do inferno. Se temos pensado na fé enquanto uma certeza que se realiza, podemos também dizer que, quando evangelizamos e as pessoas se convertem, estamos atuando exatamente nesse sentido da fé e roubando o inferno. Certamente, suas portas não prevalecerão contra nós. Esse é só um exemplo da fé operante, mas existem outros. O exemplo de Jesus, em Lucas 4, é um excelente exemplo do escudo sendo usado na defensiva. Ali, Jesus se firmou na palavra com tamanha fé que o diabo nada teve a fazer senão recuar. O que isso nos lembra? Tiago 4:7 nos diz: “Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós”.Os dardos inflamados Ao escrever esse estudo, eu achei por bem adicionar um rápido comentário sobre os dardos do diabo para auxiliar os irmãos na prática. Afinal, onde o diabo ataca a Igreja? Eu seria simplista se falasse apenas do pecado, portanto, irei além. O diabo usa muitas mentiras diferentes para nos acusar (João 8:44c), dentre elas, a de que o pecado não pode ser esquecido. Um dos dardos do diabo, aliás, é nos culpar baseado em algum pecado que cometemos. Quem nunca se lembrou daquele pecadão bem na hora do culto? Ou bem no momento de orar por alguém? Esse é um dardo que o diabo usa para tirar a nossa autoridade e nos tirar também da presença de Deus. Entretanto, se nós cremos na obra reconciliadora de Jesus na cruz, esse ataque de nada servirá! Glória a Deus que nos redimiu por completo! Aleluia! Creia e viva.Porém, existem dardos menos perceptivos que o diabo lança na Igreja. Hoje em dia, existem muitas coisas que o diabo usa para minar o trabalho de Deus nos homens e são esses ataques que mais devemos atentar. São aqueles ataques que parecem inofensivos, mas que causam muito dano. Um deles são as opiniões. Vivemos na era do “eu acho”. Quantas vezes, ao compartilhar uma palavra simples e objetiva, eu ouvi uma resposta do tipo: “Ah! Mas eu acho que não é bem assim”. Você percebe a sutileza? O diabo consegue te induzir a racionalizar uma palavra prática, tornando-a, assim, infrutífera. Talvez a pessoa não saiba, mas ela acabou de ser enganada pelo diabo.Nesse mesmo pensamento, percebemos as muitas falsas doutrinas que maculam a obra do Senhor. Muitas vezes, a doutrina é bíblica (ainda que parcialmente) e os irmãos têm até uma boa intenção. Da mesma forma são as filosofias e pensamentos. Tudo isso pode racionalizar a palavra de Deus e fazer com que o poder de Deus seja posto em segundo plano. A cultura mundana do conhecimento e da informação faz com que nós tenhamos a obrigação de saber sobre tudo e querer entender o significado de todas as coisas, mas não é bem assim que devemos caminhar. A única coisa a qual precisamos reter nossa atenção é a graça que nos foi manifesta em Cristo Jesus (1 Pedro 1:13b). Isso nos basta. Se nos firmássemos nessa graça, não haveria espaço para racionalizações nem para nenhum dardo do diabo contra a Igreja.Existem muitos outros dardos, mas não é o nosso objetivo tratar deles aqui. O antídoto ideal contra os dardos do diabo é crer na palavra como a Verdade. Ninguém é maior que o poder manifestado na Verdade. Escute a sabedoria dela com zelo e paixão e dificilmente você será enganado pelas artimanhas do diabo.
 “Estai, pois, firmes, cingindo-vos com a verdade [...]” Efésios 6:14.Ao lermos esses versículos percebemos algumas coisas sobre a armadura. O primeiro ponto que verificamos é o verbo tomar; “tomai toda a armadura”. Ao lermos esse texto e atentamos a esta palavra percebemos que a armadura não é algo trabalhoso nem alguma realidade muito elevada e difícil de ser alcançada. O texto dá a ideia de algo que deve apenas ser tomado, como se ela já nos fosse dispensada. Que na verdade é o caso aqui. Em Efésios 1:3 lemos: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo”. Veja que esse texto nos mostra que Cristo já nos abençoou com todas as bênçãos espirituais. E todas inclui também a armadura de Deus. Um dos erros dos crentes é achar que são incapazes de vencer. Entretanto nós já fomos abençoados! Aleluia!O tomar também dá a intensão de algo ativo que nós, enquanto cristãos, fazemos. Podemos orar a Deus para que nos conceda tomar essa armadura, mas só a tomaremos quando nós mesmos nos dispusermos de coração inteiro a realmente tomá-la, pois já nos foi dispensada. Muitas vezes não somos capazes de tomar essa armadura, pois temos ainda muitas coisas que nos prendem e o nosso coração está ainda cheio do mundo. Devemos nos dispor de todas as coisas, a fim de tomar a armadura, através da obra do Espírito Santo em nós.Como vimos rapidamente no estudo anterior, o objetivo da armadura é “para que possais resistir”. Devemos ter isso em mente. Resistir significa que não iremos atacar o diabo, apenas iremos nos defender ou contra-atacar, mas nunca tomaremos a iniciativa de lutar contra o diabo. Esse é um dos erros que vemos no cristianismo. É muito difícil ver equilíbrio quando falamos de guerra espiritual. Devemos entender que somos uma força de defesa e não de ataque. A própria armadura se concentra em armas de defesa. A única arma de ataque é a espada do Espírito (6:17).Esse “resistir” é o mesmo que vencer o diabo em nossa luta exterior, como vimos no estudo anterior. Antes de mais nada devemos nos sujeitar a Deus, a fim de resistir ao diabo: “Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tiago 4:7). E então tomar toda a armadura de Deus.O “dia mau”, que é falado em seguida, é um espaço cronológico de tempo em que o diabo intensifica seu trabalho contra a nossa vida. Este período pode durar muito anos ou mesmo toda uma vida e é usado por Deus para nos provar, aprimorar, purificar: “Disse também o Senhor: Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo; Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça;” (Lucas 22:31-32). A verdade é que o diabo está sempre trabalhando contra todo aquele que se levanta e busca, de coração sincero, conhecer a Deus. Ele está sempre atento contra aqueles que se colocarem dispostos a viver uma vida na presença do Senhor.Essa vida espiritual não é tarefa fácil. Se fosse não haveria necessidade de tal armadura. A armadura tem outro objetivo além de nos ajudar a resistir ao diabo. Ele nos ajuda a “vencer tudo e permanecer inabaláveis”. Quem tem prática sabe que muitas vezes nós resistimos ao diabo à duras penas e ao final podemos até ter obtido a vitória, mas a experiência foi algo tão extenuante que nos sentimos esgotados por semanas ou meses a fio. Mas não é assim quando estamos cingidos com a armadura de Deus. Além da vitória o Senhor nos permite permanecer inabaláveis! Se tomamos a armadura não seremos abalados por coisa alguma, vento nenhum.Cingir com a Verdade O primeiro item da armadura é o cingir com a verdade. Muitas pessoas não compreendem a profundidade deste primeiro item da armadura. Você costuma ouvir sobre a espada do Espírito, sobre o escudo da fé, mas sobre cingir os lombos com a verdade poucas vezes você ouve. Isso porque a Igreja tem sido por muitos anos engodada com as artimanhas do diabo e hoje vivemos uma realidade onde as pessoas tem suas mentes cauterizadas. A verdade é a base de todo agir de Deus na terra. Interessante que o diabo é o extremo oposto: ele é o pai da mentira. Ele se opõe firmemente contra a verdade de Deus e usa as suas “verdades”, mesmo contra os irmãos, para os enganar.Mas o que significa cingir? Cingir significa se preparar para o trabalho ou para a guerra. Na antiguidade tanto homens como mulheres usavam longas túnicas. Para realizar algum trabalho ou lutar em alguma guerra era preciso prender a sua roupa com um cinto. Assim você poderia se movimentar livremente. Se fossemos pensar isso em nossos dias seria como “arregaçar as mangas”, indicando que algo seria feito ou realizado. Um trabalho que necessite de uma maior mobilidade e que não pode ser impedido pela minha vestimenta.Aqui o cingir remete a algo que fazemos em nossa vida. Não é algo físico, mas algumas atitudes que tomamos em relação a verdade, conforme Pedro relatou: “Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios, e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo” (1 Pedro 1:13). Assim cingir significa passar a ter uma atitude e comprometimento em relação à verdade. Isso nós fazemos, antes de mais nada, em relação ao nosso entendimento daquilo que é de fato verdade. Infelizmente muitos irmãos não conseguem ser vitoriosos porque não cingiram sua vida com a verdade, mas com muitas doutrinas de homens. Eles não estão cingidos com a verdade, mas com determinada doutrina. Não podemos cair nesse erro!Essa verdade traz muita realidade, por isso trataremos alguns pontos acerca dela.A integridade Cristã A primeira questão que vemos em relação a cingir com a verdade trata da integridade em nossa vida cristã. Em Romanos 13:12-14 lemos: “Vai alta a noite, e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz. Andemos dignamente, como em pleno dia, não em orgias e bebedices, não em impudicícias e dissoluções, não em contendas e ciúmes; mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências”. Esse primeiro aspecto é um tomar e cingir Jesus Cristo em nossas vidas, despojando toda obra trevosa. Essa é a integridade cristã, pois devemos ser inteiramente do Senhor nas nossas vidas cotidianas.Não se engane. A vida é feita de escolhas. Aqui as obras das trevas são atos que nós praticamos. Todos nós somos pecadores desde o nascimento e convivemos muito de perto com o pecado, mas aqui o Senhor nos indica uma saída. Devemos nos despojar de tudo aquilo que gera morte e treva em nossas vidas, a fim de nos cingir e revestir de Jesus Cristo. Essa é uma escolha e atitude diária que deve ser tomada. Escolher viver uma vida de oração, leitura da palavra e comunhão com o Senhor e com os irmãos em detrimento a todas as outras coisas. O mundo não é apenas aquela parte suja e fétida do sistema, mas é tudo aquilo que não é parte do Reino do nosso Senhor. Se você não está se revestindo das armas da luz nem cingindo sua vida com o Senhor Jesus Cristo, irmão saiba que você já fez a sua escolha e está muito distante da vontade de Deus. Portanto andemos dignamente como em pleno dia. Verdade e Sinceridade Outro aspecto que vemos em relação a esta verdade fala de vivermos uma vida em verdade e com sinceridade. 1 Coríntios nos diz: “Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento. Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado. Por isso, celebremos a festa não com o velho fermento, nem com o fermento da maldade e da malícia, e sim com os asmos da sinceridade e da verdade” (1 Corintios 5:7-8). Interessante que aqui Paulo também trata sobre o fermento, algo que Jesus já havia citado (Marcos 8:15). “Lançar fora o velho fermento” significa nos desfazer de tudo aquilo que leveda nossas vidas. Fala também sobre o despojar do velho homem. Hoje é muito comum que irmãos vivam a vida cristã de maneira relapsa, permitindo que muitas coisas velhas ainda permaneçam em suas vidas. Entretanto não é isso que vemos na palavra. Precisamos cingir o nosso entendimento e lançar fora tudo aquilo que ainda atrapalha a nossa vida plena com o nosso Senhor.Muitos podem considerar que uma coisa ou outra não fazem diferença para Deus, mas para esses tais eu peço diligência. Um certo bruxo famoso disse, certa vez, que o diabo é aquele que mora nos detalhes. E como ele estava correto! O diabo usa o nosso velho homem para que nós não possamos nos “renovar no espírito da nossa mente” (Efésios 4:23).Outros até mesmo tentam, sem sucesso, lançar fora esse fermento. Eles têm boa intenção, mas não usam as armas corretas. A nossa cultura nos atrapalha bastante. Por ela nós devemos ser pessoas distantes umas das outras, fortes, que não tem problemas, que não tem falta de nada. Mas você se lembra do nosso primeiro estudo acerca da armadura? A cultura faz parte da trama dos “dominadores deste mundo tenebroso” (Efésios 6:12) e não pode servir de base para coisa alguma da vida cristã. Esse é o grande problema! Muitos irmãos vivem sua vida tão parecidos com o mundo que nem mesmo podemos distinguir entre o que é mundo e o que é Igreja.Mas aqui Paulo nos revela algo maravilhoso. O contrário do “fermento da maldade e da malícia” são os “asmos da sinceridade e da verdade”. Temos sempre a escolha de celebrar essa festa com o pão fermentado ou com os pães asmos. E no caso dos pães asmos é como se ele nos estivesse avisando que a forma de vencer o fermento é com uma vida de sinceridade e verdade. Precisamos ser verdadeiros diante de Deus e entre os nossos irmãos na comunhão da Igreja. Devemos destruir inteiramente toda máscara que construímos para nós mesmos. Toda barreira e medo também devem cair. Tudo isso são armas de satanás para nos impedir de festejarmos com os asmos da sinceridade e da verdade. Ainda que estejamos em pecado, ainda que nossa vida vá de mal a pior, podemos nos achegar diante do nosso Cordeiro Pascal que foi imolado! Quando nos achegamos ao Senhor sem máscaras e jogamos sobre Ele as nossas misérias, somos homens e mulheres totalmente vitoriosos!A boa consciência e o amor de um coração puro Mais um aspecto referente ao cingir com a verdade é tratado em 1 Timóteo: “Ora, o fim do mandamento é o amor de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida” (1 Timóteo 1:5). Já tratamos sobre a verdade e a sinceridade, que é o ponto quando falamos dessa “fé não fingida” neste texto, portanto focaremos a boa consciência e o amor de um coração puro.Aqui vemos os objetivos do mandamento, ou seja, das escrituras. A bíblia não foi escrita para ser reverenciada como um ídolo, mas ela deve servir para mudar as nossas vidas e por isso Paulo coloca três objetivos finais deste mandamento. O primeiro é o amor, que é o cumprimento de toda a lei. Mas algo é inserido: “amor de um coração puro”. Podemos achar que amando nosso irmão ou o Senhor com nosso sentimentalismo estaremos cumprindo a lei, mas essa não é a verdade. Devemos amar com o coração do Senhor e para tal precisamos de um coração puro.A boa consciência é necessária para nos manter firmes na fé verdadeira e não nos desviarmos da verdade. Isso tudo se passa em nossa mente, por isso devemos manter uma boa consciência. “Conservando a fé, e a boa consciência, a qual alguns, rejeitando, fizeram naufrágio na fé” (1 Timóteo 1:19). Como vimos nos estudos anteriores, uma das formas de ataque de satanás se passa em nossa mente. Ela é um campo minado de onde devemos estar sempre atentos e vigilantes acerca daquilo que cremos, daquilo que entendemos e daquilo que pregamos. A nossa única firmeza deve ser o Senhor Jesus em nossa vida. Todo o resto deve passar pelo crivo da boa consciência. Soldados na guerra Por fim, o último aspecto relativo ao cingir com a verdade refere-se à dedicação ao ministério. “Ninguém que milita se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra” (2 Timóteo 2:4). Enquanto servos do Senhor devemos compreender que nossa vida deve servir para cumprir toda a vontade de Deus. E quando falamos em cumprir a vontade de Deus devemos nos ver como soldados em uma guerra, onde o objetivo final é a vitória contra o diabo, nosso inimigo. Nenhum soldado em meio à guerra se preocupa com negócio alheio a guerra em si. Da mesma forma nós não podemos nos embaraçar com as coisas desta vida, com negócios, entretenimento, etc. Irmãos cada um de nós estamos em guerra! Não pense que ao mencionar ministério essa palavra serve apenas para o pastor dos cultos de domingo, ou para o pregador do rádio ou televisão. Não! Toda a Igreja precisa servir o Senhor com seu ministério ou dom. Se você não sabe ainda qual dom ou ministério possui, busque do Senhor com todo o coração que Ele terá prazer em responder à sua oração.
"Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo; porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes" Efésios 6:10-12. Hoje trataremos acerca desta armadura e especificamente neste momento os versículos de dez a doze, que dão inicio a essa passagem.O versículo dez inicia com a expressão “quanto ao mais”. Interessante notar que essa expressão denota continuidade de pensamento ou mesmo uma conclusão. E mais interessante ainda é perceber o teor dos assuntos que Paulo estava tratando nesta carta.  Paulo trata de muitas coisas práticas neste livro, mas finaliza com essa armadura, que se trata de uma realidade espiritual. Mas porquê? Muitos  irmãos não conseguem ligar vida prática com vida espiritual. Mas a grande verdade é que nossa vida prática e diária deve ser uma das maiores manifestações espirituais que as pessoas ao nosso redor podem ver e experimentar. Características da Guerra Espiritual E prossegue: “sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder”. Muito significativo e interessante que o primeiro tema desse texto seja nos fortalecermos no Senhor. Temos que entender que nós enquanto cristãos devemos ser fortes e firmados com segurança e profundidade em Cristo. Não podemos nos contentar com uma vida cristã derrotada, que não alcança coisa alguma. Se vivemos assim não venceremos nós mesmo e nem o diabo. Precisamos, por fé, crer naquilo que o Senhor já nos deu. Tendo esse entendimento passamos a nos perguntar: como podemos nos fortalecer assim? O próprio livro de Efésios nos responde no capítulo 3: “para que, segundo a riqueza da sua glória, vos conceda que sejais fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no homem interior;” (Efésios 3:16).Esse versículo desvenda a forma como devemos nos fortalecer, ou seja, mediante o Espírito Santo. Nada, repito, nada pode ser realizado espiritualmente sem comunhão intensa com o Espírito Santo. Ter comunhão com Ele no nosso homem interior já é, por si só, uma grande honra! Ele é o nosso Consolador, aquele que tem contato conosco e disso não podemos abrir mão. Pelo contrário, devemos orar sem cessar, estando com o Senhor continuamente em nossas vidas. Assim nos fortaleceremos Nele e poderemos de fato tomar essa armadura.  A nossa luta  Uma vez fortalecido no Senhor podemos de fato tomar a armadura. Mas agora é colocada mais uma informação. A armadura de Deus á para ficarmos firmes contra as ciladas do diabo. E essa é uma informação muito importante. Muitos cristãos vivem suas vidas como se o diabo não existisse. E é esse de fato seu objetivo. Fazer-nos crer que ele não existe. Mas ele está aí criando ciladas a todo tempo para causar dano à obra de Deus na Terra. O versículo prossegue tratando de uma luta. Além de entendermos que o diabo cria ciladas para o povo de Deus também nos é dito que existe uma batalha sendo travada. E nessa batalha que é travada nós não podemos ficar alheios. Aqui é dito: “porque a nossa luta...”. Existe uma palavra aqui que nos chama à atenção. Essa luta é nossa. Sim! Essa luta depende de mim e de você. Mas se você duvida, vejamos o salmo 110: “Disse o SENHOR ao meu senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos debaixo dos teus pés. O SENHOR enviará de Sião o cetro do seu poder, dizendo: Domina entre os teus inimigos” (Salmos 110:1-2).Esse é um Salmo maravilhoso! Aqui Davi relata uma conversa entre Pai e Filho. A deidade se comunicando! Que maravilha! Essa realidade se cumpriu com a morte e ressurreição de Jesus. Ao cumprir toda as coisas Jesus foi exaltado à destra do Pai e hoje está assentado no Céus. Entretanto vemos que Jesus está assentado, o que mostra uma posição de descanso. No versículo seguinte o Senhor revela a forma como Ele subjugará o inimigo. Ele enviará de Sião o cetro do seu poder. Hoje a Sião espiritual é a Igreja. O lugar de onde o Senhor pode dominar toda a terra. Mas o Senhor deseja que essa Igreja vença por Ele, uma justa cooperação a fim de que o inimigo seja vencido. Quanta responsabilidade nós temos irmãos! Somos cooperadores do Deus vivo para vencer as potestades, os principados, os poderes e os dominadores. Não é contra carne e sangue Temos que lembrar que nossa luta não é contra carne e sangue. E isso quer dizer a Igreja e o mundo. Muitos irmãos vivem em pé de guerra, mas eles não sabem na verdade quem é, de fato, o seu inimigo. O diabo cria muitas situações para nos dividir. Aliás a divisão é uma das suas armas prediletas. Devemos estar atentos e nos esforçarmos diligentemente por manter a unidade do Espírito no vinculo da paz. Nosso inimigo é organizado. Não pense você que lutamos contra uma algazarra. Os principados e potestades são a organização do diabo. Assim como no mundo temos os país, ducados, principados, estados e nações o diabo também se organiza. E quando lutamos, lutamos contra essas hostes da nossa região. Interessante notar que cada lugar tem uma certa característica, pecados, cultura. Isso, em grande parte, mostra quais são os demônios e espíritos malignos que atuam naquela região, de acordo com a sua potestade.Os dominadores deste mundo tenebroso Nós também lutamos contra os dominadores deste mundo tenebroso. É fácil perceber que o mundo sempre segue tendências. Não se deixe enganar. Tudo já foi planejado e projetado para que o diabo reinasse nesse mundo. Nada que provém do mundo pode vir de Deus. O mundo pertence ao diabo e tudo que há no mundo também pertence a ele. Não, não estou sendo radical. “O mundo jaz no maligno” são as palavras de Jesus. Devemos ter em mente essas coisas, principalmente os mais jovens. Hoje em dia a cultura do mundo tem penetrado nas igrejas de modo assustador. O diabo hoje não tenta mais proibir as pessoas de se achegarem ao evangelho, mas ele se esforça, com sucesso, a introduzir o mundo na Igreja. Também lutamos contra isso. Não lutamos contra a carne, mas não podemos e não iremos acatar ou aceitar doutrinas de demônios. Ainda que sejamos como Antipas, aquele servo fiel. Antipas significa: “contra tudo e contra todos”. Ninguém sabe ao certo se Antipas foi, de fato, uma pessoa ou um grupo de pessoas. Mas em seu tempo ele teve percepção da corrupção do diabo e não aceitou essa dominação. Ele se virou contra tudo e contra todos para vencer os dominadores deste mundo. Precisamos de mais Antipas hoje em dia! Homens valorosos, intrépidos, corajosos, que se voltam a Deus e não às fábulas. Levanta esse povo Senhor! As forças espirituais do mal.É, Por fim nossa luta é contra as “forças espirituais do mal, nas regiões celestes”. Essas forças espirituais são os demônios e espíritos malignos que atuam na prática na vida diária. Sabemos por meio da carta de Judas que alguns demônios estão presos em algemas eternas. Existem muitos tipos de anjos assim como também existem tipos de demônios e espíritos. É como se houvesse uma hierarquia entre eles. Os de maior hierarquia e poder atuam nos principados e potestades, enquanto os de menor hierarquia e poder são essas forças que atuam nas regiões celestes, os soldados da linha de frente. O campo de batalha da Guerra Espiritual Quando tratamos acerca da guerra espiritual devemos atentar, em principio, para alguns pontos básicos que causam derrota aos irmãos. O primeiro erro é pensar que essa guerra não existe, algo bem comum. Outro erro é quando já temos conhecimento de sua existência, mas vivemos alheios a ela. Se estamos nesse patamar já estamos derrotados. Também devemos atentar para não entrar nessa guerra sem as armas corretas. Se isso acontece poderemos sucumbir aos ardis e artimanhas de satanás, que está a todo tempo buscando aquem tragar. Estamos sujeitos a duas guerras distintas: a interna e a externa. A guerra Interna Em nossa guerra interna a nossa carne é o nosso inimigo. Não subestime a sua carne! O apóstolo Paulo descreve bem essa maldade que está dentro de todos nós e no fim do capítulo 7 ele declara: “Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo” (Romanos 7:18). Esse não é uma característica específica de Paulo. Todos nós somos totalmente corruptos! Em nossa carne não habita bem algum! Tal é essa guerra que vemos em 2 Coríntios a descrição das fortalezas, da altivez e dos sofismas: “Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas; Destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo” (2 Coríntios 10:4-5). A carne é inimiga do Espírito e por consequência se opõe ferrenhamente a Deus e a sua obra. O resultado são as fortalezas, conselhos e altivez. A carne utiliza de todos os meios disponíveis para obscurecer o conhecimento de Deus aos homens. E o diabo, utilizando-se dessa ferramenta, estabelece as fortalezas. A nossa carne é tão terrível e pecaminosa! Como vencê-la? “Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne” (Gálatas 5:16). A única forma de vencer a carne é através de um viver diário no Espírito. Essa é uma luta que deve ser travada e vencida todos os dias. Todos os dias devemos nos oferecer como ovelhas mudas diante de nossos tosquiadores. Negar nossas vontades, desejos, sonhos e escolhas para que a sublimidade da vida de Deus habite em nossa vida. E isso só será possível se nos esforçarmos dia a dia a voltarmos ao nosso espírito em todo o tempo em oração para termos comunhão com Jesus. Assim toda fortaleza, altivez e conselhos serão destruídos pela poderosa mão do Senhor! Glória a Deus que nos concedeu seu filho Jesus totalmente suficiente para vencer a nossa carne! A guerra externa 1) A guerra na mente Como vimos na primeira parte deste estudo a nossa guerra externa é “[...] contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes” (Efésios 6:12). Veja bem nossos inimigos externos são os principados e potestades Deste mundo tenebroso e seus dominadores e as forças espirituais do mal, nas regiões celestes. Interessante perceber que o mundo faz parte desse pacote. E por mundo entendemos tratar-se de tudo aquilo projetado e trabalhado pelo homem. Existem dois aspectos da nossa guerra externa. O primeiro aspecto é que essa luta se passa em nossa mente, constantemente. O diabo usa a mente das pessoas com toda sorte de artimanha para seduzir, enganar e destruir. Ele constantemente nos sugere coisas e possibilidades, assim como fez com Eva no jardim do Éden. A cultura desse mundo é outro ponto de ataque. Não se engane! O diabo e suas artimanhas estão a todo tempo nos testando para nos enganar.Algo que ele tem sido bem sucedido é quando falamos de entretenimento. É algo recorrente hoje jovens cristãos serem movidos por séries de TV, filmes, música mundana. Irmãos, tudo isso pertence ao príncipe deste mundo, ao maligno Não seja tolo! Devemos usar o mundo como se dele não usássemos. Outro aspecto é quando falamos de religião. As muitas religiões são hoje uma armadilha aos incautos moribundos que nada entendem. Mal sabem eles que caminham para a morte! Mesmo as religiões evangélicas são usadas pelo diabo, que hoje aninha-se nos ramos de uma árvore muito grande. Paulo retrata sobre esse primeiro aspecto da nossa luta externa na carta aos Romanos, no capítulo 12. Ele diz: “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Romanos 12:2). Esta é a chave para vencermos em nossa mente. Não nos conformar com este século é uma decisão que precisamos tomar, assim como fez Daniel e seus companheiros (Daniel 1:8). Pelo contrário, devemos renovar a nossa mente. Essa renovação não é algo fácil nem rápido mas um processo de nos apresentar constantemente a Deus em oração. Tiago descreve esse processo: “Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós outros. (...) vós que sois de ânimo dobre, limpai o coração. Afligi-vos, lamentai e chorai. Converta-se o vosso riso em pranto, e a vossa alegria, em tristeza" (Tiago 4:8-9). Algo importante de se mencionar é que devemos andar segundo a vontade de Deus. Nesse ponto percebemos que para andar dessa forma precisamos nos livrar do mundo e renovar a nossa mente. Só assim seremos aptos a experimentar a boa, perfeita e agradável vontade de Deus e caminhar em vitória sobre o inimigo. Lutar contra o diabo não é uma decisão imposta por nós mesmos, mas uma vontade do Pai que deseja que sejamos vitoriosos. E para tanto precisamos depender do Espírito, ele mesmo se encarregará de mover todas as coisas.2) As regiões celestes O segundo aspecto da guerra externa retrata as regiões celestes. Existe muito mais entre a Terra e o trono de Deus do que um mero vazio. Esses lugares são chamados de regiões celestes, e é o lugar de habitação de anjos, demônios e espíritos malignos É também onde ocorre a guerra espiritual. Vemos essa realidade em Daniel 10: “Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu por vinte e um dias; porém Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e eu obtive vitória sobre os reis da Pérsia” (Daniel 10:13). Daniel se aplicou à oração e ao prantear por três semanas, por isso lhe foi enviado um anjo para lhe fazer saber acerca da visão que tivera. Mas vemos que o príncipe da Pérsia o havia resistido por 21 dias para que ele não fosse a Daniel. Esse príncipe da Pérsia é um demônio nas regiões celestes que guerreou contra os anjos do Senhor para os impedir de levar a mensagem a Daniel.Hoje essa guerra continua a acontecer nas regiões celestes. Ainda que não vejamos, ela acontece. Na verdade existem alguns irmãos com dom de visões que de fato vêem essas coisas acontecendo. Esses irmãos dão testemunho que essa luta é real e constante. O diabo e seus anjos militam a todo tempo contra Deus, contra o conhecimento de Deus e contra os santos a fim de os enfraquecer e derrotar. Sua estratégia e seu foco de batalha mudam constantemente a fim de confundir o povo de Deus. Essa é uma luta muito dinâmica e por isso Pedro no recomenda: “Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar" (1 Pedro 5:8). Devemos permanecer vigilantes e em sobriedade para não sermos presas de satanás. O nosso inimigo: como vencê-lo? Mas quem é o nosso inimigo? Que ele é? Ele é uma pessoa; Jesus se referiu a ele, falou com ele e lhe pronunciou julgamento; os apóstolos o conheciam; ele é ativo em toda história da humanidade; se rebelou contra Deus (Isaías 14:12, Ezequiel 28). ao ser expulso do céu veio para a terra e causou muito dano à obra do Senhor; distorceu a palavra de Deus e enganou Eva, fazendo o homem cair; tentou Cristo (Mateus 4); usou e distorceu a palavra de Deus (Mateus 4); se opôs à obra de Deus; ele se levanta contra tudo o q se chama Deus (II Tessalonicenses 2:4); tenta bloquear a proclamação do Evangelho (2 Coríntios 4); ele engana as nações (Daniel, Isaías, apocalipse 16 e 20); guerreia conta Miguel e entra em conflito com os anjos de Deus (Daniel 10); ele administra o mundo como um todo; foi chamado de estrela da manhã; ele era querubim ungido; chamado príncipe deste mundo; príncipe da potestade do ar; deus deste século; príncipe dos demônios; ele é chamado 52 vezes de satanás (adversário); ele é chamado 35 vezes de demônio (caluniador); antiga serpente; grande dragão; descrito por Pedro como leão que ruge; descrito com sendo o mal (João 17:15); é chamado de abadom e Apoliom (Destruidor) (Apocalipse 9:11); é chamado de acusador (Apocalipse 12); espirito que atua nos filhos da desobediência; descrito como homicida e mentiroso; ele trabalha abertamente no mundo e discretamente na religião. Mas nós não tememos o diabo. Nós vencemos o diabo! Aleluia! O medo também é arma do diabo para nos paralisar. Mas com fé permaneceremos com espírito inabalável. As vezes a igreja teme demais a satanás e se esquece que Deus é Senhor, inclusive dele, e que as suas atuações são delimitadas por ele (II Crônicas 18:18).1) Sujeitar a Deus para vencer o diabo Para vencermos o diabo no âmbito exterior de nossa luta temos que atentar para dois pontos. O primeiro ponto é retratado por Tiago em sua carta: “Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tiago 4:7). Esse é um ponto crucial. Antes de tudo devemos nos sujeitar a Deus para vencer o diabo. E sujeição a Deus não é algo fácil. Sujeição a Deus é nos sujeitarmos a tudo aquilo que Deus deseja para nós e andarmos em tudo aquilo que Deus deseja. Quando nos sujeitamos a Deus negamos as nossas vontades e desejos. O Senhor passa a ser o centro da nossa existência, mesmo em nosso ministério, trabalho, escola ou faculdade. O simples fato de entrar na faculdade ou escolher um trabalho passa a ser sujeito aos desígnios de Deus em oração. Tudo que fazemos deve agora estar debaixo da vontade e do falar de Deus em nós. Por outro lado devemos também obedecer ao Espírito em tudo aquilo que ele nos guiar e falar. Muitos consideram que maturidade é omissão, é deixar que Deus, de alguma forma, lidere nossa vida de maneira alheia a minha pessoa. Entretanto não é assim. O Espírito testifica em nosso espírito a todo tempo acerca daquilo que devemos fazer e agir através dele mesmo. Devemos entender que somos cooperadores do Deus vivo! Se Daniel não tivesse se colocado em prantos para compreender a visão que tivera, de forma alguma o anjo do Senhor seria enviado para o esclarecer. Percebemos que tudo aquilo partiu de uma iniciativa única de Daniel, que se colocou em oração e súplica. Da mesmo forma, meus amados, a nossa fé é atuante! Isso é sujeitar a Deus. Buscar com o coração puro o Senhor e O perguntar “Senhor! Qual é a sua vontade para mim hoje? Faz em mim tudo aquilo que o Senhor deseja!” Essa deveria ser a nossa busca diária. E saiba disso: “[...] aquele que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que bate, abrir-se-lhe-á” (Mateus 7:8).2)  O segundo ponto para vencermos o diabo em nossa luta externa é tomar toda a armadura de Deus. O Senhor foi misericordioso conosco ao colocar essas palavras em seu livro. A armadura de Deus é uma ilustração mais prática dessa luta. Ela trata dos pontos principais que devemos atentar para “que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes" (Efésios 6:13). Esse é o objetivo da armadura. Resistir aos intentos de satanás pois ele certamente se levantará contra todo aquele que deseja conhecer a plenitude do nosso Senhor. Se esse é o seu desejo saiba que haverão lutas e a armadura te ajudará a permanecer firme em Deus. Armadura de Deus - Guerra Espiritual
 Armadura de Deus - Cingindo-vos com a verdade
Armadura de Deus - A couraça da Justiça
 Armadura de Deus - Evangelho da Paz
Armadura de Deus - O escudo da Fé
 Armadura de Deus - O capacete da Salvação
 Armadura de Deus - A espada do Espírito
 "Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva" João 7: 38..  "Depois disto, o homem me fez voltar à entrada do templo, e eis que saíam águas de debaixo do limiar do templo, para o oriente; porque a face da casa dava para o oriente, e as águas vinham de baixo, do lado direito da casa, do lado sul do altar. Ele me levou pela porta do norte e me fez dar uma volta por fora, até à porta exterior, que olha para o oriente; e eis que corriam as águas ao lado direito.Saiu aquele homem para o oriente, tendo na mão um cordel de medir; mediu mil côvados e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos tornozelos. Mediu mais mil e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos joelhos; mediu mais mil e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos lombos. Mediu ainda outros mil, e era já um rio que eu não podia atravessar, porque as águas tinham crescido, águas que se deviam passar a nado, rio pelo qual não se podia passar. E me disse: Viste isto, filho do homem? Então, me levou e me tornou a trazer à margem do rio. Tendo eu voltado, eis que à margem do rio havia grande abundância de árvores, de um e de outro lado. Então, me disse: Estas águas saem para a região oriental, e descem à campina, e entram no mar Morto, cujas águas ficarão saudáveis. Toda criatura vivente que vive em enxames viverá por onde quer que passe este rio, e haverá muitíssimo peixe, e, aonde chegarem estas águas, tornarão saudáveis as do mar, e tudo viverá por onde quer que passe este rio" Ezequiel 47:1-9.Se queremos entender sobre o que Jesus estava falando neste texto de João precisamos voltar ao livro do profeta Ezequiel. O capítulo 47 descreve uma visão muito interessante. Nela o profeta viu o templo de Jerusalém e do templo fluía água. Uma visão bem estranha! Estas águas que saíram do templo se ajuntaram e formaram um grande rio. E o rio que se formou gerou vida em todos os lugares por onde passou, até mesmo no mar morto!Os rios de água viva "Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva" João 7: 38.Sabemos que o antigo testamento aponta para a realidade do novo. Portanto esta visão pode ser entendida como uma profecia acerca da Igreja, o templo de Deus, de onde jorram os rios de vida. Deus não concedeu a Ezequiel apenas uma visão, ele concedeu a Ezequiel conhecer a futura glória da Igreja que procede do Cristo. Glória a Deus! Através do seu templo o Senhor jorra as águas de vida que vivificam toda morte. E por onde quer que este rio passar ele trará vida. Aleluia!O rio de vida é uma imagem acerca do Espírito Santo que havia de ser entregue a todos aqueles que creem no nome do Senhor. O Espírito Santo é a verdadeira água viva que flui do nosso interior. Não existe outra fonte, não existe outra água tal qual a própria fonte eterna. O Espírito é o próprio Jesus que veio fazer morada em nossos corações. Através do mover do Espírito Santo em nossas vidas o Senhor moverá e vivificará toda a morte. Através de nós, a sua Igreja, o templo vivo do Deus verdadeiro.Casa Espiritual  "[...] também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo" 1 Pedro 2:5.Sim. Nós somos a casa espiritual do Deus invisível. Somos as pedras vivas, que vivem por intermédio da pedra angular, cortada sem auxílio de mãos e que há esmiuçar todas as nações no dia da ira do nosso Deus. Todas as nações da terra se lamentarão naquele dia e haverá choro e pranto como nunca houve e nem nunca mais haverá. Mas para a sua morada espiritual, a Igreja gloriosa, está guardado o prêmio do seu trabalho.A Igreja desconhece a sua natureza! Nós desconhecemos quem somos e até a responsabilidade que temos! Nós somos o portal de Deus nesta terra. Somos seus embaixadores nesta terra. Cabe a nós jorrar as águas do templo do Senhor. Ah! Como devemos nos conhecer diante do Senhor! Nós somos o templo de Deus que levará as águas do trono que saram toda morte! Cooperadores do próprio Deus.Imagine isso: Deus precisa de nós. Nós somos o seu templo, a sua morada. Ele não pode tocar nenhum incrédulo sem que use o seu templo. Por isso nós somos os seus embaixadores e devemos viver como embaixadores nesta terra jorrando a vida de Deus sobre as pessoas. Não tenha medo de jorrar essa vida, meu irmão! Viva na profundidade das águas do Espírito! Foi confiado a nós, homens de pequena fé, conforme o beneplácito da vontade de Deus, o ministério da reconciliação. É nossa a responsabilidade de apregoar a verdadeira salvação. Coisas estas que anjos anelam prescrutar e que foram confiadas à quantos creem em o nomo do seu filho Jesus, a pedra angular. Aleluia! A fonte do rio da vida "Então, me mostrou o rio da água da vida, brilhante como cristal, que sai do trono de Deus e do Cordeiro" Apocalipse 22:1.Infelizmente o que eu vejo é que temos jorrado de tudo, menos o Espírito Santo. Como temos jorrado sujeira uns nos outros! Como a nossa vida não jorra a vida de Deus! Isto acontece porque não buscamos onde convém. A nossa busca deve ter apenas uma fonte: o trono de Deus e do Cordeiro! Se bebermos de outra fonte, saiba que a sua cisterna é rota e apenas retem água podre. Não importa o que seja. Não precisamos de muito mais conhecimento. Precisamos do Espírito Santo! Quando eu escrevo estes textos minha preocupação não é apenas transmitir conhecimento bíblico, mas transmitir aquilo que o Espírito testifica ao meu coração. Porque apenas o que Espírito fala é o que deve ser repetido e ensinado. Ele mesmo é a única Água Viva que flui diretamente do trono de Deus.Individualmente devemos beber destas águas para que em nós haja a vida eterna. Como está escrito: "Se alguém tem sede, venha a mim e beba". O que precisamos para ter estas águas? Precisamos ter sede. Meu irmão, como precisamos ter sede! Um dos maiores trabalhos do diabo é nos atarefar com muitos ídolos e tomar todo o nosso tempo e assim não oraremos nem iremos ler a palavra da verdade. Tudo isso são os cuidados deste mundo nos maculando e levando para longe de Deus. Mas quando temos fome, então somos saciados. Porque "Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos" Mateus 5:6. A justiça aqui não é a justiça humana, mas vida e justiça de Deus. Ou seja, se buscamos a face do Senhor, certamente o encontraremos! Se tivermos sede, certamente seremos saciados!Encontre esta fonte meu irmão! Busque-a de todo o seu coração e com toda sua força! Deixemos de lado a caduquice da letra, que mata, a fim de achar os rios de água viva do Espírito Santo que nos inundam! Vem Senhor! Se nos enchermos destas águas elas irão fluir através de nós para curar todos aqueles que estiverem à nossa volta. Não existe possibilidade das águas do Senhor agirem de outra forma. Onde há o Espírito de Deus ai há liberdade, ou seja, liberdade do pecado, do diabo, de nós mesmo, dos nossos flagelos e doenças. Glória a Deus! Existe liberdade no Espírito Santo! Não pode haver comunhão entre luz e trevas. Somos embaixadores do Pai das Luzes e ele mesmo flui em nós a sua luz. Toda treva e tudo que é maligno deve fugir da nossa presença. Tudo viverá por onde quer que este rio passar. Nada lhe escapa! Louvado seja o nosso Deus!Tudo isso não depende de mim ou da minha capacidade. Nem mesmo de nossos dons, mas depende das águas do Espírito Santo que estão fluindo diretamente do trono de Deus. Somos apenas os canais de benção e devemos jorrar as águas do trono de Deus. Não deixe o diabo fazer com que você beba de fontes duvidosas. Existe um rio que corre do trono de Deus.Quem tiver sede, venha e beba!E quem quiser beber, beba de graça a água da vida! Vem Senhor Jesus!