(469) - O ESPÍRITO DE ELIAS
O ESPÍRITO DE ELIAS
Elias, o tisbita foi um dos grandes profetas de Israel, e se destacou, não porque profetizou coisas futuras, e também não escreveu nenhum livro profético como Isaías, Jeremias, Ezequiel ou Daniel. O que fez de Elias um grande profeta? Ele tinha um ministério, o ministério da morte. O ministério da morte é também o ministério da condenação (I Rs. 17:1). Elias se apresentou diante do rei Acabe, que seduzido por Jezabel, mulher perversa, adotou em Israel o culto à Baal, deus dos cananeus, que praticava a prostituição sagrada. Havia em Israel quatrocentos e cinqüenta profetas de Baal, e quatrocentos profetas de Aserá, deusa cananea. Era senhora do mar, e esposa de EL, o pai dos deuses (I Rs. 15:13).Havia em Israel quatrocentos profetas de Aserá.
Elias, o tisbita, para provar a Israel, e ao rei Acabe, que Jeová era o único Deus, mandou que aqueles profetas edificassem um altar, e cortassem um bezerro em pedaços, e o pusessem sobre a lenha. E Elias preparou outro altar. Eles invocariam a Baal, e Elias invocaria a Jeová. O Deus que respondesse pelo fogo era o verdadeiro. Os profetas de Baal cansaram-se de invocar a Baal. Ao meio dia, Elias zombava de Baal (I Rs. 18:22-29). Então Elias pegou doze pedras, de acordo com as doze tribos de Israel, e edificou o altar de Jeová; dividiu o bezerro em pedaços e o pôs sobre a lenha. Derramou água sobre os quatro cantos três vezes (I Rs. 18:30-36). Elias então clamou a Jeová e desceu fogo do céu e consumiu tudo, a água, o bezerro, a lenha e as pedras. O povo, isto é, os profetas de Baal e Asera começaram a clamar: SÓ JEOVÁ É DEUS! SÓ JEOVÁ É DEUS! Foi uma verdadeira conversão em massa, mas Elias os conduziu ao ribeiro de Quizom e ali os matou! É o ministério da morte que destrói as almas dos homens (I Rs. 18:40). Depois disso, Jezabel disse: Amanhã estarás na sepultura com os profetas de Baal. A perversa rainha mandou caçar o profeta, que fugiu para o deserto. Alimentado pelo anjo de Jeová caminhou quarenta dias até o monte Horebe, e ali entrou numa caverna. (I Rs 19:1-9).Jeová visitou Elias na caverna, tirou-o dali; e o enviou a ungir a Hazael, rei da Assíria, e também a Eliseu, filho de Safate, ungiu profeta em seu lugar; e Jeú, filho de Ninsi, ungiu rei sobre Israel; e Jeová lhe disse: “O que escapar da espada de Hazael, matá-lo-á Jeú, e o que escapar da espada de Jeú, matá-lo-á Eliseu. Era o ministério da morte, e a unção era para matar. A unção era revestimento com o espírito santo de Jeová. Fantástico! Elias era cheio do espírito santo que mata, e passava do seu espírito para outros. Quem era Hazael? Um servo de Bene_Hadade, rei da Síria (I Rs. 19:15-17; II Rs. 8:7-15). É assombroso! Elias ungia reis e profetas para matar. Era o ministério da morte que Paulo refere na segunda carta aos Coríntios (II Co. 3:7-9).
Uma coisa é certa. O espírito que estava em Elias era matador e destruidor de almas. Acabe, o perverso, morreu. E seu filho, Acazias, reinou em seu lugar. E caiu Acazias pelas grades de um quarto alto, e adoeceu; e enviou mensageiros a perguntar a Baal-Zebube, deus de Ecron, se sararia ou não. O anjo de Jeová, mandou Elias ao encontro dos mensageiros e dizer: “Não há Deus em Israel, para irdes consultar o deus de Ecron? Da cama a que subiste, não descerás, mas sem falta morrerás”. Então Acazias, ofendido, mandou cinqüenta soldados e um capitão a buscá-lo no monte onde estava. O capitão lhe disse: “Homem de Deus, o rei diz: Desce. Elias respondeu: Se eu sou homem de Deus, desça fogo do céu, e te consuma a ti e aos teus cinqüenta. Então fogo desceu do céu, e o consumiu a ele e aos seus cinqüenta. Tendo notícia do ocorrido, Acazias enviou outro capitão e mais cinqüenta soltados, que, chegados ao pé do monte, disse o capitão: Homem de Deus, assim diz o rei: Desce depressa. Elias respondeu pela segunda vez: Se eu sou homem de Deus, desça fogo do céu, e te consuma a ti e aos teus cinqüenta. Então fogo desceu do céu, e consumiu a ele e aos seus cinqüenta” (II Rs. 1:1-12). Fica comprovado o ministério da morte de Elias, dado por Jeová.
Passamos ao novo testamento. O evangelista Lucas, narra o seguinte fato sobre Jesus:“Completando-se os dias para sua assunção, manifestou o firme propósito de ir à Jerusalém. E mandou mensageiros diante de sua face: e indo eles, entraram numa aldeia de samaritanos, para lhe prepararem pousada, mas não o receberam, por que o seu aspecto era como de quem ia a Jerusalém”.
E os seus discípulos, Tiago e João, vendo isto, disseram: “Senhor, queres que digamos que desça fogo do céu e os consuma, como Elias também fez? Voltando-se porém, repreendeu-os e disse, VÓS NÃO SABEIS DE QUE ESPÍRITO SOIS. Porque o Filho do homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salva-las” (Lc. 9:51-56). Nesta passagem, Jesus está revelando as seguintes verdades:
- Jeová veio para destruir as almas dos homens, pois foi ele quem mandou o fogo.
- O espírito de Jeová não é o mesmo de Cristo, e se o espírito de Jeová não é mesmo de Cristo, pois o de Jeová é destruidor, como está escrito em I Rs. 19:15-17, e o de Cristo é salvador (Tt. 3:5).Concluímos que o espírito santo de Jeová não é o Espírito Santo do Pai, pois o de Jeová era inimigo de Israel (Is. 63:10), e o do Pai, que é o Espírito Santo derramado por Cristo, não existia no Velho Testamento (Jo. 7:38-39). No grego está escrito: NÃO HAVIA.
- Se o espírito de Jeová não é o de Cristo, Jeová não é Jesus Cristo, e também Jeová não é o Pai, mas é o deus que cega os homens
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