quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

            Um novo ano nos espera e com ele a esperança de dias melhores. As expectativas são muitas. Porém, o que acontecerá só Deus sabe! No entanto, acreditamos que Deus continuará nos abençoando.
            A passagem de ano é um bom momento para projetar nosso futuro, sabendo que “O homem faz planos, mas a resposta certa vem dos lábios do Senhor”, como diz a Palavra de Deus em Provérbios.
         Nesta oportunidade, queremos convidá-lo, juntamente com sua família, para fazer um projeto de vida. Um projeto a curto, médio e a longo prazo, colocando no papel aquilo que você deseja, não esquecendo sobretudo do lado espiritual, pois ele é fundamental. A Bíblia diz: “Buscai primeiro o Reino de Deus e as demais coisas serão acrescentadas”.
            O problema de muitas pessoas é que costumam deixar Deus em segundo plano e o resultado é uma vida embaraçada, enrolada, atrapalhada em todos os sentidos. O salmo 34 diz: “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nEle e o mais Ele fará”. Confia no Senhor Jesus e Ele cuidará dos detalhes de sua vida no ano que estamos iniciando! Que Deus nos abençoe e nos faça prosperar!


vamos refletir sobre a pesca maravilhosa que os discípulos de Jesus empreenderam (Lc 5:1-20), fazendo um paralelo bíblico-Imaginemos a ansiedade de Simão e dos demais pescadores que passaram uma noite inteira pescando, mas não conseguiram pegar nada. Seria como um pastor que pregou, evangelizou, visitou durante o ano inteiro, porém, no final das contas, não conseguiu ganhar e batizar uma pessoa sequer. Talvez, uma das maiores angústias de um obreiro seja ficar 365 dias sem ver vidas se convertendo ao Senhor e, consequentemente, sem realizar nenhum batismo.
Simão e seus colegas já estavam se preparando para ir embora quando a página da história de vida deles foi completamente mudada por Jesus. O evangelista Lucas diz que houve uma mudança radical desde o momento em que eles se encontraram com o Mestre da Galileia. Depois da luta, veio a bonança. Após a noite turbulenta, raiou um novo dia, trazendo alegria e esperança ao pequeno grupo  de pescadores.
Há, na narrativa bíblica de Lucas, três fases sincronizadas que transformaram a noite de fracasso, decepção e tristeza em um momento de grande alegria para os pescadores (pregadores): “E foram e encheram ambos os barcos, a ponto de quase irem a pique” (v. 7).ESTRATÉGIA A primeira fala de Jesus a Pedro foi para que ele fosse para o mar alto e lançasse as redes: “faze-te para o mar alto” (v. 4). Percebam que o Mestre pediu para jogar as redes em lugar que não é para qualquer um. Mar alto indica sempre uma situação de perigo, exige muita atenção e o momento é de alerta. As redes foram lançadas em um lugar em que o pescador, geralmente, não teria preferência. Isso pode ser relacionado à estratégia e lugares  onde o evangelho ainda não foi anunciado (Rm 14:20). A pesca em mar alto é uma tarefa que envolve muito esforço, risco e grandes perigos, tanto no sentido da segurança dos pescadores quanto ao sucesso da captura de peixes. Para os estudiosos desta área, é um trabalho que, dependendo do tipo de embarcação usada, poderá durar semanas ou meses a fio no mar, isto é, sem retornar ao porto. No entanto, Jesus estava mais do que certo de que sua estratégia (mar alto) resultaria numa pesca maravilhosa.       É bom lembrarmos que estratégia diz respeito ao lado operacional do método ou do caminho a ser utilizado para atingir um objetivo. Jesus sempre usou estratégias para pregar as boas-novas de salvação. A proposta do PESC para pescar (salvar) vidas é o trabalho de Grupos de Discipulado, os PGs. Trata-se de uma estratégia atual e com respaldo bíblico. É hora de deixarmos as quatro paredes da igreja e irmos para o mar alto, lá fora, onde os pecadores estão. Essa estratégia nos faz chegar a lugares e pessoas que jamais viriam ao templo.Os pescadores tinham em mãos as redes, que são técnicas ou recursos humanos para a pesca. Era o material do trabalho diário e o meio de sobrevivência. Ainda que cansado e sem esperança, pois havia trabalhado a noite inteira e nada apanhado, Simão considerou o pedido de Jesus: “Mestre, trabalhamos a noite toda, e nada pescamos, sob a tua palavra, lançarei as redes” (v. 5). Ainda que tentasse se justificar, o discípulo submeteu-se à palavra (autoridade) de Jesus.Há neste espaço de acontecimentos (ordem e obediência) algo que poderíamos chamar de “o momento de aplicabilidade”. Ou seja, primeiro Jesus ordenou que ele (Simão) saísse para o mar alto, o que chamaríamos de estratégia. Depois, o Mestre manda lançar as redes (recursos). Em outras palavras, Jesus está dizendo a Simão Pedro que coloque em prática o que ele (Jesus) havia falado-ensinado. Não adiantaria ver o mar alto e não fazer nada. Seria o mesmo que planejar e não executar.Os métodos e estratégias formalizados precisam sair do papel e passar pelo processo da prática. O PESC foi lançado (dez/2012), os líderes foram treinados (2013) e o material didático para a implantação dos PGs está disponível na Editora Aleluia. O que seria necessário fazer? Aplicar o que aprendemos nos Cursos de Treinamento (encontros regionais). Para isso, os pastores e lideranças precisam abraçar este Planejamento e implantar em suas igrejas os PGs. Não há tempo a perder, vamos lançar as redes em mar alto.Não bastam boas metodologias, excelentes estratégias, técnicas modernas, tampouco dizer que crê no poder do Espírito Santo para ser testemunha (At 1:8). É preciso, antes de tudo, crer nas palavras do Mestre e obedecê-las. Com certeza, Simão não tinha ideia de tamanha pescaria naquele dia, até porque já estava lavando as redes para ir para sua casa descansar (Lc 5:2).  No entanto, deu credibilidade ao que Jesus disse e lançou as redes ao mar, como fruto de sua fé e submissão.Com isso, veio o resultado (o crescimento) inesperado: “Feito isto, apanharam uma grande quantidade de peixes, de modo que as redes se rompiam. Acenaram então aos companheiros que estavam no outro barco, para virem ajudá-los. Eles, pois vieram, e encheram ambos os barcos, de maneira tal que quase iam a pique” (vs. 6 e 7). Se não tivessem lançado as redes no mar alto (estratégia-contexto), o evangelista Lucas não teria registrado esse cenário tão comovente e impressionante.    Se quisermos ver o resultado das propostas contidas , não devemos ficar questionando se vai ou não dar certo. Os frutos (resultados) só virão se lançarmos as redes e colocarmos em prática o que aprendemos. Particularmente, penso que o resultado da nossa pescaria poderá nos surpreender, ainda que em médio e longo prazo. Todavia, há que se considerar que toda estratégia é passível de erros e acertos. Encerrando, vale dizer que o ser humano tem a tendência de acreditar e valorizar somente aquilo que é dele. Talvez você não tenha tido uma participação direta na nesta igreja. Todavia, trata-se de um Planejamento coletivo do qual cada um (pastor, líder e membro) faz parte. A voz de Jesus ainda ecoa em nossos dias, dizendo: “Saiam mais para o mar alto, e lançai as vossas redes para pescar”, porque a pesca haverá de ser maravilhosa.

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

“Pois eu bem sei os planos que estou projetando para vós, diz o Senhor; planos de paz, e não de mal, para vos dar um futuro e uma esperança.” – Jeremias 29:11
Este versículo nos fala que Deus nos conhece e que Ele tem bons planos para nós, que Ele soberanamente dirige nossas vidas. Suas palavras nos lembram que Deus ouve nossas orações e nos convida a buscá-Lo e conhecer-Lo. Durante os tempos de incerteza, esta promessa é profundamente reconfortante. Não podemos ver o futuro, mas este versículo nos dá ânimo e promete que Deus tem um futuro e esperança para cada um de nós.O plano de Deus nem sempre é o que pensávamos que ia ser. Mas o plano de Deus é sempre o melhor mesmo se não entendemos no momento. Sabemos porém, que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam. (Romanos 8:28) Sabemos que quando Deus fecha uma porta, ele abre outra. Sabemos que Deus está trabalhando através de todos os eventos em nossas vidas para nos tornar mais e mais dependente Dele para tudo que precisamos. Precisamos realizar que o plano de Deus nem sempre é o mais fácil do nosso ponto de vista, mas é sempre o melhor.Deus vê o nosso amanhã antes que se torne o nosso ‘hoje.’ Ele vê o início da nossa vida e Ele vê o fim e tudo entre o começo  e o fim. Salmo 139:16 diz:  “Os teus olhos viram a minha substância ainda informe, e no teu livro foram escritos os dias, sim, todos os dias que foram ordenados para mim, quando ainda não havia nem um deles.” Deus sabe os planos que Ele tem para nós.Jeremias diz que Deus tem “planos de paz, e não de mal, para vos dar um futuro e uma esperança.” Para o povo judeu, significava voltar para a Terra Prometida, para o cristão significa ir estar com Ele por toda a eternidade.Se você é um crente em Jesus Cristo, você tem uma esperança e um futuro que vai muito além dos parâmetros desta vida. Você tem uma esperança e um futuro onde você vai viver na eternidade com Deus. Você tem a esperança “de que Deus, que começou este bom trabalho entre vocês, vai continuá-lo até que ele seja terminado no dia em que Jesus Cristo voltar.” (Filipenses 1:6)  E então aqueles que aceitaram a Jesus como seu Salvador e fizeram dele o Senhor de suas vidas reinarão com Cristo para sempre! Que grande esperança temos nas promessas de Deus!Deus reafirmou ao Seu povo: “pois eis que vêm os dias, diz o Senhor, em que farei voltar do cativeiro o meu povo Israel e Judá, diz o Senhor; e tornarei a trazê-los ã terra que dei a seus pais, e a possuirão.” (Jeremias 30:3) Após o cativeiro babilônico, os medos e os persas conquistaram o reino da Babilônia e os judeus foram autorizados a voltar para casa, porque a palavra do Senhor sempre se cumpre.Depois do verso 29:11, Jeremias continua e nos dá outra bela promessa da palavra de Deus: “Então vocês clamarão a mim, virão orar a mim, e eu os ouvirei. Vocês me procurarão e me acharão quando me procurarem de todo o coração.”  Jeremias 29:12-13O Senhor conhece os planos que ele tem para nós e Ele está pacientemente esperando para chegarmos a Ele. Então, como fazemos isso? Nós oramos. Nossa vida de oração, hábitos pessoais de adoração e devoção, são de importância fundamental na vida de cada cristão, porque as batalhas são vencidas em oração, o pecado é vencido em oração, o desânimo é derrotado em oração, o ego é humilhado em oração, e Deus é exaltado na oração.Quando Deus é exaltado, Ele falará através do Espírito Santo, que será nossa força motivadora. Mesmo quando nós falhamos em alguns dos nossos esforços humanos, não devemos desistir e confiar Nele para que Ele seja a nossa força. Devemos manter os olhos Nele e não no mundo, e seremos abençoados.“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestiais em Cristo.” (Efésios 1:3)
Nosso Deus sendo onisciente faz planos, (Jr.29.11), quanto mais nós precisamos planejar!
Quem faz planos tem mais chance de ser bem-sucedido. Vamos, então, meditar sobre esse assunto:
“E disse: Abra a janela para o Oriente; ele abriu. Disse mais Eliseu: atira; e ele atirou. Prosseguiu: Flecha da vitória do Senhor! Flecha da vitória contra os Sírios! II Reis 13.17.
Flecha tem a ver com alvo, quando a projetamos queremos atingir um objetivo.
Qual é o seu alvo para 2017?
O que você quer conquistar?
Já traçou os planos para alcançar seu alvo?
Este contexto se refere à flecha profética para conquistar no futuro o território do inimigo. O rei de Israel vem lamentar porque Eliseu estava morrendo, o homem de Deus, no entanto, libera sua última profecia encorajando o rei a ver a vitória.
Essas flechas precisam ser lançadas com fé e perseverança, mas o rei não deu muito crédito ao Ato profético e lançou só três flechas!
O profeta se irou com a atitude do rei, pois deveria ter lançado seis flechas. Assim aconteceu, Jeoás teve três conquistas. (II Rs.13.25).
Deus lançou em seis dias suas palavras proféticas e criou todo o universo; venha também estes seis dias (04 à 08/01/16) lançar suas flechas proféticas para 2016.
No salmo 127.4-5 declara que os filhos são como flechas; o rei de Israel chamou o profeta de pai.
Deus quer que você projete ter muitos filhos na fé, “discípulos”. Muitas pessoas chegam na igreja sem direção, decepcionadas. É necessário que alguém adote este novo como filho, para ser seu discípulo. Invista nele projetando-o para fazer novos discípulos.
Jesus é a flecha da vitória de Deus (…ele me tornou uma flecha polida…Is 49.2) e nós éramos o alvo e Ele nos alcançou! Hoje, nos escolhe como suas flechas e quer nos usar para alcançar essa geração.
Conclusão:
“O maior alvo do crente é ser semelhante a Jesus Cristo “prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus” Fp 3.14.” Prossiga, avance e conquiste para a glória de Deus.

terça-feira, 6 de dezembro de 2016


Amas-me? 
- Tu sabes que te amo.
- Apascenta as minhas ovelhas
Há na Bíblia uma série de textos que nos levam a refletir sobre a sublime vocação ministerial e a missão de um pastor frente ao rebanho de Deus. Ser pastor é um privilégio indiscutível e que muitos desejam, afirma o apóstolo Paulo: “Se alguém aspira ao episcopado (pastorado), excelente obra deseja”, 1Tm 3: 1. No entanto, a prerrogativa de escolha pertence a Deus, ou seja, é Ele quem separa, chama e capacita pessoas para o ministério pastoral. É mérito divino escolher homens e/ou mulheres para uma obra específica. Ninguém se autoescolhe para o ministério pastoral.  
Pedro é o tipo de pastor que precisou passar pelo crivo da avaliação divina para que, depois de aprovado, pudesse apascentar o rebanho (a igreja) de Jesus. Talvez a pergunta mais difícil que, em toda a sua vida, precisou responder foi a respeito de suas convicções sobre o amor a Jesus: Amas-me? Por três vezes Jesus fez a mesma pergunta e por três vezes Pedro respondeu: “Senhor, tu sabes que te amo”, João 21: 15-17.
Está evidente no diálogo entre Jesus e Pedro, que a base fundamental para pastorear ou apascentar um rebanho é um coração apaixonado por Jesus. Pedro compreendeu isto, depois que provou por três vezes que o seu amor por Jesus não era imaginário e momentâneo, mas legítimo, consciente e pessoal. Aprendeu que o amor a Jesus era o requisito eclesiástico-teológico mais relevante de sua vida ministerial.
Amas-me? Esta é uma pergunta que Jesus faz a todos os cristãos. Devemos estar cônscios de que para servir ao Senhor é necessário, acima de qualquer ato ou bem neste mundo, amá-lo de coração. Em se tratando do pastor, especificamente, que é visto por todos como exemplo do rebanho, amar a Jesus é a maior garantia de que se está preparado para apascentar suas ovelhas - a igreja.
Partindo desse pressuposto, a propósito do dia do pastor, o 2º domingo de junho, gostaria de convidar os amados colegas de ministério e os leitores deste Jornal para analisarmos, de maneira prática, as três perguntas que Jesus fez a Pedro, bem como as três respostas dadas por ele a Jesus. Perceberemos que se trata de perguntas e respostas que caracterizam um teste de aprovação ministerial, que nos leva a refletir sobre o valor e a responsabilidade de apascentamento do rebanho do Senhor.
 
Teste 1: Amas-me?
Na primeira vez em que Jesus indaga a Pedro, v. 15, percebe-se que está em discussão a questão do amor de devoção ou amor sem interesses, ou seja, Jesus queria saber se ele o amava com a mente (inteligência) e com o coração (emoção). Isto se explica pela força da origem da palavra amor (agapao/phileo), que aparece no verso 15: “Amas-me mais do que estes?” Pedro, sem vacilar responde: “Senhor, tu sabes que te amo”. Pedro é, a princípio, aprovado: “Apascenta os meus cordeiros”.
Quando Jesus pergunta se Pedro o amava mais do que “estes”, ele poderia estar se referindo à profissão e à vida secular deste discípulo, ou ao amor com que os outros discípulos o amavam. Verdade é que Jesus queria saber se o amor que estava no seu coração era superior a todas as demais coisas.  Pedro precisava provar que o seu amor por Jesus era inigualável e superior a tudo. Isto o capacitaria para o grande ministério que Deus tinha a realizar em sua vida mais tarde, 1 Pe 1: 1.
Uma das lições que se tira desta conversa é a compreensão de que o pastorado é, sem sombra de dúvida, uma questão de sincera e constante devoção, isto é, é preciso apego, compaixão e amor ao ministério. É bom lembrar que Jesus estava pondo à prova a capacidade de Pedro em amá-lo em comparação a tudo nesta vida (dinheiro, bens, status, posição, etc.). Jesus tinha de ocupar o lugar máximo em seus projetos e objetivos. Era o Reino de Deus que estava sendo aclamado como prioridade, Mt 6: 33.
Teste 2: Amas-me?
Nesta segunda etapa do diálogo entre Jesus e Pedro, o que se vê é uma reiteração do que se passou no primeiro momento, v. 15, e que, não sabendo Pedro, seria o mesmo assunto da terceira pergunta, v. 17. Segundo os estudiosos, a insistência ou a repetição do “amas-me” se dá pelo fato de que Pedro tenha, enfaticamente, negado a Jesus três vezes, por ocasião do julgamento, Mt 26: 75. À semelhança da primeira resposta, Pedro profere com sinceridade estas palavras: “Tu sabes que te amo”, v. 16.
Interessante que, ainda, continua em discussão o amor desprendido de interesses pessoais ou humanos. Jesus insistia no amor de devoção à sua pessoa e obra. Ele não desistiu de inquirir o coração de Pedro com a mesma pergunta: Amas-me? Nesse momento, pode-se ver que Pedro aparece mais submisso do que em qualquer outro momento. Agora não é mais aquele homem ostensivo e arrogante, como em outras ocasiões, Mt 26: 21-35.
Diante da experiência de Pedro, seria bom que cada um de nós meditasse na relevância do chamado ministerial. Deus não chama ninguém por acaso, nem tampouco para satisfazer o ego de alguém. Por outro lado, precisamos estar conscientes de que o ministério é algo sublime e está acima de qualquer posição ou bem. O homem ou a mulher de Deus não deve barganhar o ministério por nada neste mundo. Muitos já perderam de vista o amor a Jesus e à sua obra, que é o elo de sustentação em meio aos constantes desafios no pastorado. Jesus chamou você, meu irmão, para ser pastor de ovelhas!
 
Teste 3: Amas-me?
O discurso de Jesus parecia ser redundante. Pela terceira vez pergunta a Pedro a mesma coisa: amas-me? Se fosse antes da morte de Jesus, talvez Pedro respondesse assim: Senhor, eu não já falei que te amo? O Senhor já me perguntou isso duas vezes e eu já disse que te amo! Mas, muito pelo contrário, Pedro entristeceu-se por Jesus ter dito pela terceira vez: Tu me amas? Sua convicção bíblico-teológica estava sendo duramente provada ou testada. Com profunda tristeza no coração, expressa pela última vez: “Tu sabes que te amo, Senhor”, v. 17.
É bom lembrarmos que a metodologia de Jesus, desde o início de sua conversa com Pedro, estava marcada por esta indagação: amas-me? O Mestre não se prendeu ao luxo em usar palavras bonitas, eloquentes e poéticas. Durante o tempo em que esteve na terra, pregando o evangelho, sua filosofia ministerial sempre esteve embasada no amor. A insistência de Jesus serviu para testar a fé, o amor, a perseverança e as convicções desse discípulo para que, mais tarde, seu ministério fosse consolidado e profícuo.
Jesus estava ensinando que, se Pedro não o amasse acima de qualquer coisa, jamais estaria apto para pastorear seu rebanho. Talvez este tenha sido um princípio já esquecido por muitos. Não tenho dúvidas de que o que verdadeiramente encoraja e leva um pastor a se desgastar e trabalhar na obra do Senhor não é a recompensa do dinheiro e dos bens materiais, mas o amor por Jesus e ao  seu rebanho, a paixão pelos pecadores perdidos e a certeza de que a obra é de Deus e dele vem a nossa recompensa.
Concluindo, percebemos que o teste a que Pedro foi submetido era composto por três perguntas apenas. Interessante que as perguntas e, consequentemente, as três respostas foram sempre iguais: Amas-me? Tu sabes que te amo! Apascenta as minhas ovelhas.
Com isso, aprendemos que o requisito essencial para o sucesso no ofício pastoral, segundo a teologia de Jesus, será sempre este: primeiro: amar a Jesus; segundo: amar a Jesus; terceiro: amar a Jesus. Exatamente por isso que Pedro foi bem-sucedido em seu ministério e reconhecido mundialmente como o verdadeiro APÓSTOLO do Senhor.  

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Vamos nesta oportunidade meditar na Palavra de Deus que se encontra em Êxodo 17:8-15
No deserto é difícil a caminhada, mas com Deus na frente os milagres acontecem e tudo se torna mais fácil.

Algumas vezes Deus permite que certas circunstâncias surjam na nossa vida, só para ver se somos assim tão honestos e sinceros quando falamos no Seu nome.

Por isso, Ele permite que na nossa vida aconteçam dificuldades, adversidades, opressões, doenças, e problemas familiares. Por que Deus permite o deserto na nossa vida?. A própria Palavra de Deus nos afirma que, muitas vezes, o próprio Deus nos manda para o deserto.

E, para que não tenhamos dúvidas sobre isso, lembremos que nem mesmo o Filho de Deus, ficou isento da provação. O Espírito Santo o conduziu ao deserto para ser tentado pelo diabo (Mateus 4.1).

O povo de Israel viveu no Egito durante 430 anos, a maior parte deste período, foram como escravos.
Viveram numa liberdade reprimida e controlada pelos egípcios que possuíam crenças e hábitos estranhos aos valores espirituais de Israel.

Isso resultou na assimilação de alguns hábitos e comportamentos, e no surgimento de sentimentos mesquinhos, medíocres e negativistas, os quais se tornaram mais evidentes no deserto.

Esses sentimentos faziam com que o povo de Israel reclamasse de tudo e perdesse boas oportunidades de valorizar as experiências com Deus no deserto. Dessa forma, o povo acabou tornando-se mais hostis e amargos.

O ambiente do deserto permitiu a Israel perceber não só as suas limitações e desafios, como também a grandeza de Deus evidenciada por grandes obras e preciosas lições.

Essas experiências foram necessárias para mudar essa Nação à maneira de Deus, pois como povo Seu, ela deveria cumprir os seus propósitos aqui na terra como havia sido dito a Abraão: “em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gênesis 12.3).

A história de Israel é bem conhecida: o povo judeu era escravo do Faraó no Egito. Moisés o libertou da servidão para receber a Torá no Monte Sinai e, após quarenta anos no deserto, entrou na Terra Prometida.

No deserto, era uma vida repleta de milagres e maravilhas. Você mesmo já parou para pensar como o povo sobreviveu no meio do nada? Pois saiba que aconteceu um verdadeiro "show" de milagres.

As roupas que as crianças vestiam cresciam junto com elas. Lavanderia? Nem pensar! Ao passar entre nuvens, a sujeira sumia! Estavam brancas com aquele "branco total", de dar inveja até às melhores multinacionais fabricantes de sabões em pó deste século.

A comida, chamada maná, caia do céu e tinha o sabor do alimento que a pessoa desejasse. Na sexta-feira, véspera de Shabat, caia em dose dupla. Imagine se fosse com a gente... Uma fonte de água jorrava constantemente de uma rocha. Uma nuvem em torno do acampamento do povo de Israel agia como escudo e durante a movimentação do pessoal no deserto.

Nada de sustos, tínhamos seguro contra tudo. Aliás, estávamos com tudo. Quem poderia querer mais? Mas o que significa o Êxodo nos tempos atuais? O que nos ensina a festa de nossa liberdade e como sentir a futura Redenção de toda a humanidade na Era Messiânica?

Humildade é o princípio da libertação e o pilar de todo crescimento espiritual. Somente alguém que reconhece suas próprias falhas e se submete a uma sabedoria mais elevada pode se libertar das próprias limitações.

A Divisão do Mar


No sétimo dia da Páscoa comemoramos o milagre da Divisão do Mar Vermelho, que finalizou o Êxodo do Egito. Com as carruagens egípcias em seu encalço, os judeus pularam no mar; Deus "transformou o mar em terra seca", criando paredes de água em ambos os lados e permitindo que Seu povo atravessasse. Em seguida, as águas retornaram a seu estado normal, afogando os egípcios.

A Divisão do Mar simboliza mais uma jornada espiritual rumo à liberdade verdadeira. Assim como as águas do mar cobrem e esconde tudo o que se encontra nelas, do mesmo modo o mundo material oculta a força vital Divina que mantém sua existência. A transformação do mar em terra seca representa a revelação da verdade oculta de que o mundo não é separado de Deus; de fato, é unido a Ele.

Freqüentemente, após "sair do Egito" passamos por um despertar brusco. Podemos ter trabalhado o Egito em nosso interior, mas a vida em termos de valores materiais, ainda continua aqui. Devemos buscar então maior empenho para estarmos cientes da presença e influência de Deus em nossas vidas, pois hoje em dia é realmente um milagre sobreviver a cada dia, e não nos damos conta disto. Devemos aguardar mais um pouco, até que "o mar se divida" e a liberdade seja completa.
Eu lhes mostrarei maravilhas

Nossos sábios perguntam: "Por que ‘nos dias de tua saída‘, se o Êxodo ocorreu num só dia?"
A resposta é que a verdadeira liberdade é um processo contínuo. Os primeiros passos fora do "Egito" são apenas o início. E assim diz o Talmude: "A cada geração e em cada dia, cada um é obrigado a se ver como que se ele próprio estivesse saindo do Egito naquele mesmo dia."

I- Milagre contra os inimigos

1- Destruiu Faraó no mar vermelho Ex 14:27-31
2- Derrotou Amaleque Ex 17:8-11,15
3- Derrotou os reis de Moabe e Basã Nm 21:21-24,28
4- Derrubou as muralhas de Jericó Js 6:1-4,15,20

II- Milagre contra os rebeldes

1- Miriã ficou leprosa Nm 12:2-5,10,13-15
2- Coré é destruído Nm 16:1-3,28-32
3- Matou os murmuradores Nm 16:41,42,47-49
4- Fez a jumenta falar com Balaão Nm.22:21-34

III- Milagre a favor do povo de Deus

1 - Abriu o mar vermelho Êxodo 14:15,16,19,21,22
2 - Tornou as águas doce Êxodo 15:23-26
3 - Os calçados não envelheceram Neemias 9:21; Deuteronômio 2:7; 8:4; 29:5
4 - A passagem pelo Jordão Josué 3:1,5,15-17

Amados, quando estiver passando pelo seu deserto, lembre-se que caminhando ao seu lado, tem um Deus Forte para lhe guiar até o final do caminho. Deus sabe que você vai chegar até o final da sua jornada, pois o fraco não consegue ir longe, na sua missão. Deus sabe que a impaciência e a incompreensão, estarão fazendo parte do seu caminho. Precisamos entender que o deserto não é só uma fase na nossa vida, mas um princípio espiritual.

Deus quer que reconheçamos que o deserto faz parte da Sua disciplina, mas também é um momento sublime de sabermos como os nossos corações estavam cheios de motivações erradas. Quando olhamos para as nossas igrejas, podemos ver que muitos estão entrando e outros estão saindo do deserto. Sempre que Deus precisar transformar o nosso caráter, é possível que muitos vão ser lançados no deserto. O tempo da nossa permanência ali dependerá exclusivamente de não murmurarmos, obedecermos e aceitarmos fazer a vontade do Senhor.

O Deus que servimos é este mesmo que cuidou de Israel no deserto, realizando estes grandes milagres, creia nele e viva também uma vida de milagres.

Que o Senhor abençoe a todos grandemente. Amém
Assunto: DE “MULHER DA VIDA” a “MULHER DE VIDA”
Referência: Josué 2. 8-24




INTRODUÇÃO: A Bíblia nos conta a história de uma mulher chamada Raabe. Sua história é um retrato de muitas histórias de nosso Brasil e do nosso mundo. As poucas linhas narradas desta Mulher deixaram marcas de sua vida para toda a humanidade. Hoje veremos um pouco mais destas marcas. Não há como olhar para sua vida e não se admirar a Ação Soberana, exclusiva, admirável e graciosa de Deus.
Morava ela em Jericó, uma cidade a beira da destruição; Josué um líder guerreiro, que lutava por Deus e por seu povo. Seria o primeiro teste de Josué diante da sua nação, foi por isso que ele usou de uma estratégia militar em reconhecer o terreno mandando 2 espiões. Ele queria saber como o povo daquela cidade se encontrava.
Os espiões voltam e lhes contam tudo como aconteceu e de como estavam às pessoas em Jericó. E por certo que eles falaram (veja verso 9 e 10 e 11). Josué obteve a confirmação: aquela cidade seria entregue em suas mãos. Mas, algo novo havia acontecido, Deus lhes permitira ser protegidos por uma prostituta, e a ela fora feita uma promessa. Nada aconteceria a sua casa e a todos os que com ela estivessem, porque ela usou de misericórdia com eles. (vv12) Sua coragem os livrou da morte, sua ousadia a fez uma vencedora.
PROPOSIÇÃO: Raabe é o retrato de muitas mulheres sem nome, mulheres que lutam. Vejamos algumas das atitudes de Raabe que precisam fazer parte da nossa vida.


DESENVOLVIMENTO:

1. RAABE OUVIU. Vv. 10


a)- Raabe continuava a trabalhar dia após dia, e por certo era mui penoso o seu trabalho. Por certo esta mulher tinha Sonhos. Esperava um dia poder se casar ter seus filhos, cuidar da sua casa. Amar os seus familiares.
b)- Seu modo de vida não era digno! Mas era o que ela fazia para viver. As pessoas que passavam por ela contavam histórias, falavam de lutas, guerras, vitoriosos e derrotados. E por certo alguém um dia disse a Ela do Deus de Israel.
c)- Um Deus que amava ao seu povo, lutava pelo seu povo, cuidava do seu povo, dava ao povo o que ele precisava. Um Deus que se importava com as pessoas. Por certo Raabe pensou, “como seria bom pertencer a um Deus Assim”.
d)- Então ela ouviu muitas histórias,mas, as histórias que retravam ao Deus de Israel ficaram guardadas no coração. Ela OUVIU.
e)- Nós precisamos OUVIR MAIS, Nós precisamos assim como Raabe saber das coisas que estão acontecendo ao nosso lado. Das pessoas que estão em dificuldades ao nosso lado. Nós perdemos muito tempo fechados dentro de casa. Nós esquecemos de sair e ver e ouvir os gemidos daqueles que sofrem. Existe muita Raabe sofrendo e precisando de ajuda.
b)- NOSSA PRIMEIRA ATITUDE É OUVIR MAIS A DEUS. Nós ouvimos o rádio, os amigos, as fofocas e não damos atenção ao DEUS DE ISRAEL. Aprenda como Raabe: OUVIR é condição para ser uma mulher de vida.


2. RAABE CONFESSOU E CREU Vv. 11 e 9



a)- Raabe uma mulher estranha aos Israelitas fez uma CONFISSÃO DE FÉ que muitos aqui nunca fizeram. Disse ela: “O DEUS DE ISRAEL É DEUS NO CÉU E AQUI NA TERRA.” Isto é confissão de SOBERANIA DE DEUS, ela diz com isso que tudo pertence a Deus inclusive ela.
b)- Nós que estamos aqui nesta noite, será que já fizemos esta confissão, será que já dissemos a Deus que tudo que temos e somos pertence a Ele?
c)- Foi uma confissão honrada, que destacou toda sua impotência como ser humano, como mulher. Ela derramou seu coração diante daqueles homens de Deus, é como se ela “GRITASSE POR SOCORRO”, eu preciso deste Deus, eu reconheço este Deus de vocês. Me ajudem, Me ajudem!
d)- Tem tanta gente prepotente, que não reconheceu ser Deus o mais importante em sua vida ainda. Que vive a vida pensando somente em si mesmo. Faça como Raabe: Nossa segunda atitude: “CONFESSE A DEUS, CREIA NESSE DEUS”. (Vv. 9) Só Ele poderá lhe transformar em uma pessoa de Vida.





3. RAABE,OROU (vv12), RECEBEU(vv14), TRABALHOU (vv15);


a)- Raabe sabe o que devia fazer e faz. Seu coração já estava tomado pelo Deus de Israel. Quando Ela ajuda aos espiões ela sabia dos riscos de morte. Mas ela prefere fazer. Nesta empreitada ela antes de fazer pede um sinal aos espiões.
b)- Ela na atitude de pedir (ou orar) Ela pede que eles falem em nome deste Deus. Que atitude sensata, eu creio neste Deus e por isso estou fazendo isto, e vocês? Farão isto por minha família?
c)- Eu lhes dou a minha vida pela vossa, vocês estão dispostos a dar a vossa, pela da minha família? A Resposta foi SIM. Então ela prontamente os libertou pelas janelas de sua casa e eles fugiram da morte que lhes esperava em Jericó.
d)- Três coisas importantes na vida de Raabe: OROU – RECEBEU – TRABALHOU.
É assim que deve ser em nossa vida, quem ORA recebe a sua resposta ou confirmação do seu pedido. Quem ORA e Recebe TRABALHA para Deus. Quando Raabe liberta os espiões ela estava fazendo para Deus aquele livramento.

4. RAABE OBEDECEU (vv 21), e TRIUNFOU (6.25)


a)- Na Bíblia está escrito”tudo o que vier para fazeres faça agora… (Ec 9.10)” Raabe obedeceu prontamente, não teve dúvidas. Ela a partir daquele momento não era mais a Raabe prostituta, mas, a serva do Deus de Israel. Sua vida mudou, sua vida foi mudada por Deus.
b)- Raabe é colocada no Rol da Fé, junto com Abraão e tantos outros. Foi sua fé no Deus de Israel que ela depositou toda a sua energia, um Deus que é vivo e que deseja salvar todo coração sofrido e sem esperança e sem ânimo.
c)- A graça de Deus recebeu Raabe, e a mesma graça de Deus deseja receber você que está sofrendo. Basta que nesta noite você OUÇA a voz de Deus, CONFESSE E CREIA NELE  e a sua vida será mudada. Hoje Deus lhe fará uma pessoa cheia de vida. Assim como foi com Raabe: Mulher da Vida para Mulher de Vida.
d)- A certeza disto esta no cap. 6 verso 25. Raabe foi SALVA PELO DEUS DE ISRAEL.
CONCLUSÃO:

1)- OUVIR MAIS;
2)- CONFESSAR e CRER;
3)- ORAR, RECEBER, TRABALHAR;
4)- OBEDECEU e TRINFOU.